Depois de ter colocado um comentário no post «Estar-se-á realmente a criar riqueza?», achei que teria aqui colocar as linhas de raciocínio que segui e recordar um post já antigo aqui colocado sobre a «Utilidade das rotundas».
A vida não pára, as circunstâncias alteram-se e é preciso modernizar, acompanhar o progresso, não para tornar diferente, mas para tornar melhor, utilizando os desenvolvimentos tecnológicos em benefício da população.
Para modernizar sensatamente, é preciso começar por identificar com rigor e isenção a situação actual, o ponto de partida, passando pelas actividades da região (urbanas e rurais), a população (quantidade, grau de escolaridade, aptidões profissionais prevalecentes, gostos culturais, etc.), valor dos rendimentos, etc. E, depois, com um adequado grau de ambição realista e viável, estabelecer objectivos dentro de uma previsão de evolução bem planeada, seguido de decisão, e acção (coordenada e controlada), não perdendo de vista a finalidade, o objectivo pretendido.
É preciso exercer um esforço permanente para fugir à ostentação (não produtiva de bem-estar social), à imitação dos outros e à má competição pela vã visibilidade. Não se deve perder a noção das realidades vigentes e há que procurar, a cada momento, rentabilizá-las em benefício da população. Esta deve estar sempre presente no espírito de um líder político, por ser o alvo e a razão de ser de toda a acção política e por constituir o principal recurso, o capital mais precioso, a empregar nestas tarefas de modernização.
Isto são ideias que saltam ao correr da pena a estas horas matutinas. Mas que julgo merecerem ponderação.
A Decisão do TEDH (397)
Há 2 horas
4 comentários:
CAro A. Joao Soares,
Obrigado pela sua referencia à minha postagem e também pelo seu comentario no blog. O problema que tento mostrar é o enorme património que se delapida em nome de conceitos preversos e lucros privados e que possivelmente ajudan a nutrir a crise economica internacional com origem no crash Inmobiliario dos EUA.
Boa semana a nivel pessoal e também de "iluminismo blogueiro" como é costume neste espaço de referencia.
Cordialmente
António Delgado
Caro A. João Soares:
A questão está bem posta. Modernizar não é multiplicar rotundas. Reformar não é produzir leis em cima de leis que nem temos tempo de ler.
Governar não é trazer das reuniões da Europa a última novidade para introduzir cá dentro.
Etc., etc.
É, autenticamente, atender à população do país real, aos seus problemas concretos, à sua efectiva segurança e bem-estar.
Um abraço.
Caro António,
As suas palavras demasiado lisonjeiras, vindas de quem está familiarizado, com tratados, teses e outros calhamaços para um velho que já esqueceu muito do que aprendeu e que se baseia apenas no funcionamento dos neurónios que procura manter activos.
Sendo Portugal um Estado de pequena dimensão, em território, em demografia e em recursos naturais, seria indispensável termos governantes e autarcas honestos que procurassem fazer render ao máximo os «talentos» de que fala a parábola da Bíblia, para desenvolvimento do País através da melhor qualidade de vida das pessoas.
Um abraço
A. João Soares
Caro Arsénio Mota,
Totalmente de acordo. Um Estado é caracterizado por três factores: a população (Nação), o território e a estrutura política A população deve ser considerado o elemento imprescindível e primordial para o qual tudo o resto deve funcionar. Os políticos, não conseguem compreender a sua missão perante os cidadãos e pensam, erradamente, que o umbigo deles é o essencial do Estado. Coitados. Não conseguem ver mais.
Um abraço
A. João Soares
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