José Sócrates aproveitou o Fórum Novas Fronteiras para listar os ‘grandes êxitos’ do seu governo e atirar setas a comentadores e ao líder do PSD referindo-se à quebra de acordos parlamentares por parte deste. Disse que essa quebra revela o "descrédito" de Luís Filipe Menezes e que a sua atitude "se distingue pelo tremendismo, pela desorientação, pelo ziguezague e pelo descrédito". E foi mais longe, afirmando "quem não sabe honrar os compromissos que livremente assumiu, os acordos que livremente celebrou e que demonstra uma tal falta de sentido das responsabilidades que não hesita em faltar à palavra dada".
Mas eles conhecem-se e, pelos vistos, nenhum deixa de merecer estes mimos, pois Menezes não demorou a dizer os numerosos casos em que Sócrates, primeiro-ministro, faltou à palavra dada, aos compromissos livremente assumidos perante o povo português. Deve ter enumerado mais de uma dezena de casos.
Eles são todos uns bons malandros, mas são sabedores dos podres dos outros e não os ocultam do povo, quer durante os debates na AR, quer durante as campanhas eleitorais, quer nos comícios ou em outros locais em que tenham gente a ouvir. Não podem, por isso, espantar-se que os populares os apupem e lhes chamem os nomes que eles toleraram aos seus pares!
Porém, nos mimos de ontem, há uma diferença muito importante: Menezes não está sujeito a juramento de lealdade no cumprimento das funções que lhe foram confiadas, mas Sócrates está comprometido a um desempenho leal, assim o jurou e devia e deve cumprir a palavra dada, o que não tem acontecido, conforme foi dito publicamente pelo seu oposicionista, e como tem sido do conhecimento dos portugueses.
Isto é muito grave Sr. Primeiro-ministro. Quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras aos telhados dos outros.
A Necrose do Frelimo
Há 4 horas
2 comentários:
Comam-se, em todos os sentidos, uns aos outros mas não nos atirem areia para os olhos!
Pata Negra,
Mas atiram, poeira, muita poeira. E já se desenham os primeiros esboços da pré-campanha legislativa. Começam os piropos de uns aos outros. Não tenhamos receio de chamar os piores nomes aos governantes e à oposição, porque não diremos nada pior do que eles têm dito publicamente. São todos uns patifes.
Os políticos não são todos maus, porque há alguns que são péssimos.
E não são todos iguais, porque alguns são piores.
Não são pessoas a quem se possa comprar um carro usado!!!
Abraço
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