O desenvolvimento é o resultado de uma boa governação suportada por estruturas eficazes de educação, saúde e Justiça e da capacidade dos diversos sectores económicos, com bons factores de competência administrativa, técnica e de trabalho. O conjunto de agentes activos nestes variados campos deve ser organizado e estimulado, tendo sempre em vista a criação de condições de desenvolvimento para gerar uma vida melhor para o cidadão comum.
Segundo a notícia do PÚBLICO Produzir melhor, Cavaco Silva, na visita à Ovibeja, disse palavras de bom senso: "É essencial para Portugal produzir mais e produzir melhor", sublinhou Cavaco, garantindo que assim será possível reduzir o "desequilíbrio" e as "necessidades de financiamento externo" do País, além de se dinamizar "os espaços rurais" e criar mais emprego.
Já noutras ocasiões referiu a importância de aumentar as exportações e dinamizar a produção interna por forma a reduzir as importações, do que resultaria a redução da balança comercial e a dívida que tanto nos está a preocupar.
Mas não pode ficar pelas palavras, tem que dar exemplos, tem que ser coerente com elas. Por exemplo, será que as comendas que irá conceder em 10 de Junho serão convergentes para este objectivo? Ou irão cair, como de costume, nas actividades de ócio ou em serviços públicos com muita despesa, muita burocracia, corrupção e sem produtividade, pouco ou nada contribuindo para o desenvolvimento no significado mais prático para o quotidiano e o futuro, como agora se pretende?
Seria mais coerente que condecorasse empresários que mais exportam, que mais impostos pagam, que mais empregos dão, que maiores salários pagam (sem contar com os administradores e os mais altos gestores).
Esperamos que os seus múltiplos assessores saibam encontrar a melhor solução para estimular o desenvolvimento de Portugal, pensando nos portugueses comuns.
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Lápis L-Azuli
Há 1 hora
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