A notícia do JN «Viaduto novo vai abaixo» poderá não ser rara, mas é um sinal do estado caótico a que Portugal chegou. O que os políticos do Estado e das autarquias brincam com os dinheiros públicos!!!
E anda um contribuinte a pagar impostos, com sucessivos apertos de cinto, para deparar com notícias como esta! Uma ponte sem saída vai ser demolida após oito anos de obras, com gasto de dois milhões de euros, e a demolição custa mais 100.000 euros!
Não é anedota. Segundo a notícia, a altura do viaduto do Forte foi mal calculada e não tem saída de um dos lados por embater numa serra! Começou a ser edificada em 2001, entre o Forte da Casa e a Póvoa de Santa Iria.
Onde estavam o Presidente da Câmara, os vereadores, os engenheiros, os mestres-de-obras, os capatazes, os fiscais, os demais serviços públicos ligados ao ambiente, às obras, ao urbanismo? Quais os motivos de todos fecharem os olhos e não gritarem «o rei vai nu»? Que interesses levaram as pessoas a não alertarem para o erro? Provavelmente não foi por incompetência ou por má intenção ou por medo!!! Algum interesse, eventualmente, se sobrepôs ao bom senso, à lógica à dedicação à função pública!
Recomenda-se a leitura da notícia
El País
Há 45 minutos
2 comentários:
Não há ética na política, porque ninguém assume os erros cometidos. Avaliem-se os outros, de preferência os subordinados com as categorias mais baixas que nada decidem, mas não se ouse sequer pedir responsabilidades aos decisores, senão o porteiro ou mulher da limpeza acabam por ser despedidos!
Abraço do Zé
Caro Zé,
Não há ética, não há responsabilidade, não há avaliação do desempenho.
Mas há excesso de autoritarismo e arrogância que se traduz no ditado quando o mar bate na rocha quem sofre é o mexilhão, isto é, neste caso, o porteiro.
Um abraço
A. João Soares
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