O filósofo romano Séneca (4 aC - 65) deixou-nos, entre muitas preciosidaes sobre a criatura humana, o seguinte pensamento:
A maldade bebe a maior parte do veneno que produz
Todos conhecemos casos em que os espíritos obcecados em fazer mal a outros nunca conseguem adquirir a paz interior que lhes permita sentir-se felizes. A sua fixação na maldade envenena-lhes o raciocínio (se ainda o têm) e entram numa espiral que os destrói.
Quando, hoje, dei com este pensamento, recordei uma série disparatada comentário9s impróprios e provocadores ocorrida no início deste ano no blog A Voz do Povo e nos meus. Ocasionaram um post de alerta naquele blog em 13 de Março e outro no dia seguinte nos meus blogs, que podem ser consultados.
O indivíduo que provocou esse mal-estar, voltou a querer complicar a vida dos bloguistas, por razões que se desconhecem, mas que se vão descortinando, com a insistência das suas estranhas manifestações.
Será bom para a estabilidade mental que, se conseguir, pense um pouco na frase de Séneca e se contenha nos seus ódios e iras.
A Necrose do Frelimo
Há 4 horas
6 comentários:
Uma grande verdade... Para reflectir a sério!
Caro AP,
O ódio, a maldade, é um ácido muito corrosivo que destrói o recipiente que o contém.
Li há tempos que tudo na vida é condicionado por dois factores antagónicos, o amor e o medo. Quando os nossos actos são mais condicionados pelo amor eles são mais pacíficos, humanos, racionais, harmoniosos. Quando é o medo a ter preponderância, nada se pode esperar de racional e bom, pois a desconfiança, o ódio, a raiva geram as maiores agressividades e violências.
Isto acontece entre as pessoas e as sociedades, entre os Países.
Se der um passeio por este blog encontrará vários posts em que, para as relações internacionais, sugiro as conversações, as negociações para evitar a guerra e resolver pacificamente os conflitos. É preciso criar um ambiente de bom entendimento em que não tenha lugar a desconfiança, a calúnia, a maledicência e em que se gere descontracção, confiança mútua, espírito de colaboração, de solidariedade.
A vida pode ser muito agradável se for evitada a maldade, mas a ambição, a inveja e todas as formas de maldade tornam a existência num inferno. E os maus serão os mais infelizes por se gastarem em conjecturas de vinganças de vontade de ferir.
Um abraço
João
Querido amigo João
Todo aquele que espalha maldade e infelicidade à sua volta é, por certo, uma pessoa infeliz.
Pelo contrário, quem é feliz não sente prazer no mal alheio, e o seu desejo é ver toda a gente bem.
Quem se der ao trabalho de analisar uma pessoa considerada “má” acabará por verificar que é infeliz.
Só assim se compreende (embora não se justifique…) o seu procedimento.
Seria muito bom que esse pensamento de Séneca fosse meditado e interiorizado por todos, especialmente por esse tipo de pessoas.
Estamos sempre a tempo de inverter o rumo que demos à nossa vida.
Quem o não fizer, e persistir na maldade, corre o risco de morrer envenenado.
Esperemos que não volte a repetir-se o “destempero” desse comentador que o João refere, que só serve para causar aborrecimentos.
Beijinhos
Mariazita
Querida Amiga Mariazita,
Há verdades que só redundantes, de tão repetidas serem e de merecerem a concordância de todas as pessoas normais. Porém há cabeças duras onde elas não entram nem com picareta. Como cada um traça o seu destino, esses acabam por morrer vítimas do veneno que produziram ao longo da vida. As suas características não fazem prever uma reabilitação, porque só muda de rumo quem é inteligente e tem força de vontade para seguir o bem.
Beijos
João
São algumas mentes absurdas com que deparamos por aqui, por ali, por acolá...que sejam felizes! Beijos para ti.
Cara Paula,
Dizes «que sejam felizes» mas, segundo o filósofo Séneca, não o podem ser porque bebem a maior parte do veneno que produzem. E, as que produzem muito veneno dificilmente escapam aos seus efeitos letais!!!
Beijos
João
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