Depois de 13 anos de luta pela independência e de muitos mais de guerra civil, Angola demonstra estar agora a pisar um percurso seguro que a levará a lugar de destaque no continente africano e no Mundo.
As recentes eleições legislativas, tiveram algumas deficiências de organização e de realização que foram compreendidas pelos principais partidos concorrentes, os quais aceitaram os resultados, atendendo à falta de experiência democrática consolidada, num País a dar os primeiros passos em eleições deste volume.
Perante o resultado muito destacado do vencedor, há o lógico receio de abuso do poder o que ficou bem expresso no apelo do líder da Unita, Isaías Samakuva, que desejou «ao partido vencedor que governe no interesse de todos os angolanos».
O acatamento dos resultados depois de um escrutínio realizado em ordem, sem desacatos nem conflitos visíveis, constitui a melhor prova de que a ordem democrática está instalada, num povo de gente amadurecida pela vida dura que tem levado.
Mas, como nas nações e nas sociedades nada é totalmente definitivo, há que ter sempre em atenção as mais elementares regras dedicação ao País, de civismo, de convivência pacífica, de respeito pelos outros, a fim de que se desenvolvam sinergias em boa cooperação para uma efectiva modernização socio-económica que beneficie todos os cidadãos, evitando exclusões dos mais desprotegidos das zonas rurais do interior e dos subúrbios das grandes cidades.
Ao abordar aqui este tema, tenho presente os vários posts que constam deste espaço, nomeadamente «A todos os títulos notável» que não dava uma ideia actualizada de Angola, facto para que alertou o bloguista AP (bom conhecedor da actualidade angolana) do blog «Contrastes e Bipolaridades», através de um comentário. Este espaço não pretende enfatizar opiniões facciosas, mas não as evita, a fim de que o debate que se pode levantar através dos comentários possa trazer o melhor esclarecimento que aumente a informação sobre o máximo de facetas dos problemas. Nada deve ser visto apenas de um dos seus lados.
El País
Há 57 minutos
Sem comentários:
Enviar um comentário