Poema de autor desconhecido, recebido em Power Point, que dedico aos «sempre jovens» do CVS - Clube Virtual de Seniores
Sentir-se jovem é sentir o gosto
De envelhecer ao lado da mulher
Curtir ruga por ruga de seu rosto
Que a idade sem vaidade lhe trouxer.
O corpo transformar-se em escultura
O tempo apaixonado é um escultor
E a fêmea oculta na mulher madura
Explode em sensuais formas de amor.
Ser jovem cinquentão não é preciso
Provar que emagrecer rejuvenesce
Pois a melhor ginástica é o sorriso
E quem sorri de amor nunca envelhece.
Amar ou desamar sem sentir culpa
Desafiando as leis do coração
Não faça da velhice uma desculpa
E nem da juventude profissão.
Idade não é culpa,
Velhice não é desculpa
Nem mesmo a juventude é profissão.
Fica mais velho quem tem medo de ser velho
Roubando sonhos de alguma adolescente
Dizer que ele “dá duas”, que é potente
Mentir para si próprio e para o espelho.
A idade é uma verdade, não ilude
Quem dividiu a vida com prazer
Velho é se drogar de juventude
Ser jovem é saber envelhecer.
Velho é quem se ilude
Que a idade é juventude
Ser jovem é saber envelhecer.
O regresso de Seguro
Há 45 minutos
6 comentários:
Ora aí está algo que se torna mesmo importante. Prima!
Abraço.
E não se deve pensar nisso tarde demais! A vida deve ser bem aproveitada no presente, hoje, agora, sem perder de vista os sonhos para um futuro melhor.
Abraço
Bonito poema. Eu não faria melhor.Parabéns para o poeta e para quem teve o bom gosto de o transcrever.
Cara Brizíssima,
Agradeço a sua visita e o comentário.
A amiga faria certamente um bom poema com o título «saber amadurecer» porque não gosta dos termos derivados de velho.
A sua visita agrada-me também por já ter vencido a dificuldade de comentar e por mostrar que visitou uma grande extensão deste cantinho, indo parar em posts já antigos. Isto foi um grande prazer para mim.
Abraços
Sempre Jovens
Tem razão, não gosto mesmo do termo de "velho" pois só os trapos o são e, mesmo esses, nem todos. A propósito lembra-me o lindo poema de Rosemund Gerard "Lorsque tu seras vieux" que tentei traduzir compondo assim em português:
Quando tu fores velhinho e eu for velhinha/ Quando os meus cabelos loiros forem da cor da neve/ Em Maio no jardim radioso à tardinha/
Aqueceremos nossos corpos velhos ao de leve// Para que esse calor em júbilo aconteça/ Imaginaremos ser jovens apaixonados/ Eu sorrirei para ti meneando a cabeça/
E formaremos um par de velhos deliciados// Olhar-nos-emos sentados sob a trepadeira/ Com olhos ternurentos e brilhantes/ Quando fores velhinho e eu, de certa maneira,/ Sentir os meus cabelos loiros já distantes//
Sentados no nosso velho banco de musgo vestido/ No nosso velho banco iremos conversar/ Será um prazer doce e bem vivido/ Acabando frases, talvez mesmo a beijar//
Quantas vezes eu pude dizer-te no passado/ Amo-te, contá-las-emos docemente agora/ Recordaremos mil e uma coisas com agrado/ Pequenos nadas especiais de outrora//
Um raio de sol tombará numa carícia doce/ Entre os nossos cabelos brancos, em tons rosa/ Poisará no nosso banco como se fosse/ O mesmo velho banco-musgo, a mesma prosa// E, como te amo mais em cada dia/ Hoje mais do que ontem e menos do que amanhã/ Rugas no rosto não calarão a alegria/ Pois as mesmas roseiras perfumam a manhã// Pensa as primaveras que nos acalentaram/ As minhas recordações serão tuas também/ Recordações que nos entrelaçaram/ E, sem cessar, nos ligam agora inda tão bem// É verdade, seremos velhos, mais velhos ainda/ Apertarei mais forte a tua mão, cálida e sã/ Porque, vê-tu, o meu amor munca mais finda/ AMO-TE HOJE MAIS DO QUE ONTEM E MENOS DO QUE AMANHÃ.
Cara Ana Briz,
Muito obrigado pelo seu comentário. Gostei do poema que me envia. Muito adequado para os meus amigos do CVS e quem visita o nosso blog, pelo que o vou levar para lá.
Abraço
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