O artigo de Rafael Barbosa «Brinquedos caros» vem colocar a tónica numa «doença» crónica dos portugueses de que não escapam os governantes cujas decisões megalómanas acabam por prejudicar todos os cidadãos, principalmente os mais carenciados que são sempre as maiores vítimas das medidas contra o défice e a dívida.
Vaidade, ambição, ostentação, consumismo, conduzem a um excesso de despesas supérfluas, inúteis e que apenas servem para ostentar riqueza que não existe e dar remuneração a protegidos do regime.
Não faltam exemplos recentes para mostrar tais dislates, desde o Novo Aeroporto de Lisboa, o TGV, a duplicação de auto-estradas entre Lisboa e Porto, e outras «Despesas inexplicadas» onde se poderiam «Onde se cortam as despesas públicas??? », como as «Dezenas de institutos públicos a extinguir» por desnecessários, incluindo-se nisto tão falada «Fundação Cidade de Guimarães» ao lado da do «parque do Côa» e de outras.
E a propósito de brinquedos caros, não só pelo preço, como principalmente por o capricho da compra não ser correspondido pela utilização prática, são evidentes os casos dos «radares para vigilância da cosat» e a «rede de radares para controlo de velocidade rodoviária».
Esta citação de vários artigos de jornais não constitui uma crítica negativa, mas apenas um alerta para tais exageros de «novos-ricos», a fim de serem controlados e evitada a sua repetição, porque temos que encarar com seriedade o problema da «dívida soberana» e a forma honesta de a resolver, com medidas mais racionais do que o aumento de impostos a quem vive do seu trabalho ou de pensões.
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O regresso de Seguro
Há 29 minutos
2 comentários:
O grosso das despesas pouco explicadas vai para a ajuda de inúmeras empresas, públicas e privadas, cujos gestores/administradores abicham quantias pornográficas. As ajudas a empresas, e as reduções fiscais a muitas outras, não são divulgadas, nem tão pouco nos dizem a quem foram concedidas, porque aí havia muito boa gente que corava e fechava a matraca deixando de dizer que os gastos se reduzem aos feitos na coisa pública.
Cumps
Caro Guardião,
Com o exibicionismo de riqueza, de ostentação de poder financeiro, vêm confirmar o título dado por um conhecido jornalista de «provincianos ofuscados». Estamos, como aumento de impostos a pagar o excessivo consumismo destes «novos ricos». Nada acontece por acaso e o resultado evidencia os objectivos das decisões. Quem beneficiou? Nãio foi Portugal, nem os portugueses em geral, mas sim os que contrataram com o Estado, e os funcionários do mais alto grau que assinaram os contratos bem como os que ficaram a ocupar os tachos rodeados de salários pornográficos e de mordomias diversas à custa dos contribuintes.
E o povo acomoda-se, aceita sem reagir. E continua a votar, permitindo que tudo continue nas mesma rampa de descida para o abismo.
Um abraço
João
Só imagens
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