Está dito e acho correcto que se não pode agradar a Deus e ao Diabo.É obrigatório que estejam feitas contas do benefício de redução de despesas com energia e perda de receitas eventuais com turismo em que aquela área seja determinante.Gostava de conhecer e decerto existirá uma simulação da albufeira e seus efeitos na paisagem actual: por outras palavras, o que é que existente e de interesse ficará submerso.Está disponível e acessível? Afigura-se-me que o "Património Mundial" não se perde e é bonito tê-lo. Entretanto,decidir é muito difícil. É a vida...
Para os grandes consumos de electricidade com os futuros carros eléctricos, ou se constroem muitas barragens, ou centrais termoeléctricas ou centrais nucleares. Todas essas alternativas têm graves inconvenientes. Mas o que fazer? O aparecimento em breve de automóveis eléctricos exigem muita electricidade para recarregar as baterias potentes que os fazem funcionar durante viagens extensas.
Por seu lado, a vida normal cada vez está mais dependente da electricidade. A energia eólica não dá para o consumo. Eis um grande problema. Mas o turismo do Douro fica muito prejudicado se tiram tão belas paisagens, e dizem que o futuro de Portugal depende muito do turismo, como fonte de divisas.
Não sou fundamentalista, mas ao tomar esta decisão o Governo deve ponderar todas as alternativas possíveis, com todas as vantagens e todos os inconvenientes. Em casos como este deve ser levada muito a sério a metodologia Pensar antes de decidir.
Antes demais é preciso saber que o plano hidroeléctrico deste governo - que vai afectar tantas pessoas e tanto património - vai potenciar um aumento de 1% da produção de energia a nível nacional. Depois é preciso ver o documentário de Jorge Pelicano "Pare, Escute e Olhe" para chamar os boys pelos nomes - recomendo vivamente - uma obra prima, um documento histórico para mais tarde julgar quem se anda a entreter com discussões de dependência energética sem saber o que é um alternador! Um abraço pelo Tua
Há realmente um factor poucas vezes citado claramente: a percentagem do contrato que entra para os bolsos, de quem assina o contrato e provavelmente também do partido. Uns «robalos»!!! Mas muito grave é a ignorância de quem decide e que não procura estudar o problema para depois escolher a melhor alternativa. Foi o que se passou com a paragem da barragem de Foz Côa e com o túnel de Belas devido às patadas de dinossauro que provavelmente já nem estão visíveis e que nunca tiveram visitantes que justificassem o custo do túnel!!! Ouve uns intelectuais de trazer por casa que levantaram o aspecto cultural e, depois, os políticos com medo de serem chamados incultos aceitaram esbanjar o dinheiro dos portugueses. E apesar de tantos erros, os polítivos estão cercados de dezenas de assessores, mas que não estão ali por competência mas sim por amizade, para terem um tacho. São uns sortudos, livram-se da miséria que mereciam e ganham salários de milionário com mordomias e subsídios e outras ajudas, sem o mínimo merecimento.
4 comentários:
Está dito e acho correcto que se não pode agradar a Deus e ao Diabo.É obrigatório que estejam feitas contas do benefício de redução de despesas com energia e perda de receitas eventuais com turismo em que aquela área seja determinante.Gostava de conhecer e decerto existirá uma simulação da albufeira e seus efeitos na paisagem actual: por outras palavras, o que é que existente e de interesse ficará submerso.Está disponível e acessível? Afigura-se-me que o "Património Mundial" não se perde e é bonito tê-lo. Entretanto,decidir é muito difícil. É a vida...
Caro sessentaequatro,
Para os grandes consumos de electricidade com os futuros carros eléctricos, ou se constroem muitas barragens, ou centrais termoeléctricas ou centrais nucleares. Todas essas alternativas têm graves inconvenientes. Mas o que fazer? O aparecimento em breve de automóveis eléctricos exigem muita electricidade para recarregar as baterias potentes que os fazem funcionar durante viagens extensas.
Por seu lado, a vida normal cada vez está mais dependente da electricidade. A energia eólica não dá para o consumo.
Eis um grande problema.
Mas o turismo do Douro fica muito prejudicado se tiram tão belas paisagens, e dizem que o futuro de Portugal depende muito do turismo, como fonte de divisas.
O interesse por este tema foi hoje reavivado pelo artigo de opinião no Jornal de Notícias Barragem com património mundial ao fundo.
Não sou fundamentalista, mas ao tomar esta decisão o Governo deve ponderar todas as alternativas possíveis, com todas as vantagens e todos os inconvenientes. Em casos como este deve ser levada muito a sério a metodologia Pensar antes de decidir.
Abraço
João
Do Miradouro
Antes demais é preciso saber que o plano hidroeléctrico deste governo - que vai afectar tantas pessoas e tanto património - vai potenciar um aumento de 1% da produção de energia a nível nacional. Depois é preciso ver o documentário de Jorge Pelicano "Pare, Escute e Olhe" para chamar os boys pelos nomes - recomendo vivamente - uma obra prima, um documento histórico para mais tarde julgar quem se anda a entreter com discussões de dependência energética sem saber o que é um alternador!
Um abraço pelo Tua
caro Para Negra,
Há realmente um factor poucas vezes citado claramente: a percentagem do contrato que entra para os bolsos, de quem assina o contrato e provavelmente também do partido. Uns «robalos»!!!
Mas muito grave é a ignorância de quem decide e que não procura estudar o problema para depois escolher a melhor alternativa. Foi o que se passou com a paragem da barragem de Foz Côa e com o túnel de Belas devido às patadas de dinossauro que provavelmente já nem estão visíveis e que nunca tiveram visitantes que justificassem o custo do túnel!!! Ouve uns intelectuais de trazer por casa que levantaram o aspecto cultural e, depois, os políticos com medo de serem chamados incultos aceitaram esbanjar o dinheiro dos portugueses. E apesar de tantos erros, os polítivos estão cercados de dezenas de assessores, mas que não estão ali por competência mas sim por amizade, para terem um tacho. São uns sortudos, livram-se da miséria que mereciam e ganham salários de milionário com mordomias e subsídios e outras ajudas, sem o mínimo merecimento.
Um abraço
João
Saúde e Alimentação
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