Esta manhã deparei com vários títulos que, de forma espontânea, pois ninguém coloca a hipóteses de ter havido concertação, orientam a atenção dos leitores para a gravidade da situação actual, não apenas no País, mas também no Mundo.
Há outros temas além do caso dramático da Líbia em que o ditador classifica a população manifestante de «inimigo» como se fosse inimigo do Estado e não apenas do regime ditatorial em que o «guia da revolução» se considera dono de todo o País e trata os habitantes como coisas de cujas existências pode dispor à sua vontade.
No post «Uma nova Era já começou?» há um esboço prospectivo da revolução social global que irá alterar profundamente a vida da humanidade. Embora sem indicar autor nem data, o texto tem muitas ideias credíveis e merece ponderação.
Também o post «Barragem do Tua - 3» além das palavras bem humoradas do PM, que fizeram rir as bancadas parlamentares, mostra um diálogo que faz pensar sobre a antinomia «ambiente versus economia» e, também o que foi dito sobre o desemprego de jovens que tem crescido de forma preocupante nos tempos mais recentes.
Sobre o desemprego dos jovens e um slogan em voga, o artigo «À rasca andamos todos» mostra que os tempos não vão de feição aos portugueses de todas as idades. Não refere a excepção dos que têm enriquecido à sombra do orçamentos, mas fica bem claro que uma família normal vítima de desemprego e com jovens a sustentar e idosos a ir mantendo, não pode deixar de puxar pelo cérebro para, no mínimo evitar morrer de fome.
Depois aparece o artigo «Ironia do destino» que não oculta o olhar para o que se passa no Magrebe e no Médio Oriente com tendência para alastrar e que faz temer o poder português que fala repetidamente no inconveniente da instabilidade política. As revoluções contra a ditadura na procura de democracia, por vezes, acabam por ter um resultado irónico, como ocorreu com a revolução de que Khadafi foi o «guia». Infelizmente, parece que muitas das mudanças que se esperava serem para melhor acabam por trazer males maiores, como dizia a velhinha de Siracusa ao imperador Dionísio.
Também o artigo «Estado incontinente, Governo impenitente» faz pensar na «impenitência» do esforço fiscal que esmaga os trabalhadores, para conseguir suprir a «incontinência» nas despesas públicas, muitas das quais têm sido repetidamente listadas como desnecessárias, inúteis e exageradas.
Será bom que os responsáveis políticos, meditem nestes aspectos e noutros de semelhante importância, por forma a estudarem medidas para gerir a entrada na «nova era» e evitar os inconvenientes da explosão social que pode chegar pela porta das trapeiras, por contágio externo, aproveitando o caldo biológico existente.
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