Transcrevo esta anedota recebida por e-mail de remetente identificado por ser muito actual neste período de desnorte para fazer face à crise, com o Orçamento para 2011, sem retirar os tachos aos «boys».
Um homem, voando num balão, dá conta de que está perdido. Avista um homem no chão, baixa o balão e aproxima-se:
- Pode ajudar-me? Fiquei de encontrar-me com um amigo às duas da tarde; já tenho um atraso de mais de meia hora e não sei onde estou...
- Claro que sim! - responde o homem: O senhor está num balão, a uns 20 metros de altura, algures entre as latitudes de 40 e 43 graus Norte e a longitude de 7 e 9 graus Oeste.
- É consultor, não é?
- Sou sim senhor! Como foi que adivinhou?
- Muito fácil: deu-me uma informação tecnicamente correcta, mas inútil na prática. Continuo perdido e vou chegar tarde ao encontro porque não sei o que fazer com a sua informação...
- Ah! Então o senhor é socialista!
- Sou! Como descobriu?
- Muito fácil: O senhor não sabe onde está, nem para onde ir, assumiu um compromisso que não pode cumprir e está à espera que alguém lhe resolva o problema. Com efeito, está exactamente na mesma situação em que estava antes de me encontrar. Só que agora, por uma estranha razão, a culpa é minha!...
Imagem da Net
A Decisão do TEDH (395)
Há 9 minutos
2 comentários:
Não são só os socialistas, são todos os portugueses, em todas as épocas históricas. Por cá o tempo cura tudo, por que passa... e depois alguém faz História, isto é escreve-a, e os portugueses, parece, fizeram grandes coisas no passado (o truque está na maneira de contar).
Caro Táxi,
Quem conta um conto acrescenta um ponto. Realmente não são apenas os governantes são muitos outros e o pior mal é que das eleições nunca resulta o melhor, até porque as listas que nos são apresentadas são escolhidas por gente viciada nas manhas da politiquice e nelas são metidos os cúmplices e coniventes com o bando. Repare que desde há vários anos que o PSD abate o seu presidente de partido e escolhe outro que era suposto ser o melhor, mas logo o procuram abater e volta a repetir-se a tentativa de escolha.
Mas o desnorte dos tipos do poder é condicionado e funciona para os problemas nacionais, porque resulta com muita eficácia para o enriquecimento próprio e dos coniventes, como se tem visto pela quantidade exagerada de «boys» sem preparação pendurados nos orçamentos de empresas e instituições que absorvem os impostos sacados aos contribuintes, a todos nós.
Portanto não lhes falta inteligência, mas sobram-lhes intenções criminosas de saque aos nossos bolsos, só porque querem atingir os seus objectivos de viver acima das nossas possibilidades e acima dos seus pares de países civilizados onde se preza a honestidade pública.
Um abraço
João
http://domirante.blogspot.com/2010/10/em-portugal-nao-e-assim-somos-um-pais.html
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