quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Justiça é impotente perante os poderosos

Sobre o polémico funcionamento da Justiça já muito aqui foi publicado, com origem em juízes, advogados, jornalistas e outros observadores das realidades nacionais. Mas se a finalidade é melhorar o sistema, como estamos em vésperas de ser constituído um novo Governo, aparentemente com mais transparência e capacidade de diálogo do que o anterior, por não ter a arrogante maioria absoluta, não deixa de ser oportuno lançar mais um alerta para a necessidade de equacionar e resolver o problema, usando a metodologia de Pensar antes de decidir.

E, assim, referem-se dois artigos do Correio da Manhã de hoje “Justiça não consegue condenar poderosos” e «Investigar poderosos» que podem ser abertos fazendo clique sobre estes seus títulos.

6 comentários:

Maria Letr@ disse...

Amigo João,
Revelei o que penso àcerca da Justiça, no meu simplicíssimo poema, publicado no "Sempre Jovens", Dura Lex! Sed Lex". Mais do que pôr a Lei a funcionar, ficamos é sem resposta sôbre quem é que a propõe, facto que deveria ser permitido, apenas, a quem fosse absolutamente competente e íntegro. Não há muitos por aí ...
Um abraço.
Maria Letra

A25 disse...

por tempos vamos, em que roubar tostoes e crime, mas roubar milhoes nao e condenavel. talvez porque os reus por vezes "mandam" mais que os juizes.

por estas e por outras tenho orgulho em ser um pobre revolucionario inconformado que infelizmente nada pode fazer!

A. João Soares disse...

Cara Mizita,

Foi um prazer reler esse seu poema que faz pensar com que autoridade legítima actua quem faz as leis, as altera as uunla, e as aplica conforme critérios e interesses por vezes muito obscuros.
Daí que o povo se lamente, o mesmo fazendo muitos juízes. E quem está acima de tudo isso? poderes partidários,lobis, organizações supranacionais ocultas?
Vá á lá saber-se as linhas com que tudo isso é cosido!

Beijos
João

A. João Soares disse...

Bruno,

A sociedade está muito doente. Será difícil encontrar remédio, mas cada um não pode cruzar os braços. Deve chamar a atenção para aquilo que considera mal e sugerir novas pistas, novas soluções. E se ninguém ouvir, então o povo terá de se organizar e arriscar o pouco que lhe resta para lutar pela vida dos descendentes.

Abraço
João

Luis disse...

Meus bons amigos,
A "fauna de novos ricos" existente é que mantêm esta situação da falta de justiça para poderem continuar a roubar impunemente! E mais não digo!!!!
Um abraço.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

Será papel dos governantes criarem condições para moralizar o sistema, por forma a evitar tais anomalias patológicas. Para isso seria conveniente e saudável que começasse por eles não pertencerem a essa «fauna».

Um abraço
João