É preciso falar verdade, com objectividade, sem subserviências, sem fazer favores, sem receios. Não pode haver boas terapias se não houver um diagnóstico perfeito, verdadeiro. E, como não se pode ficar pelo diagnóstico, Medina Carreira aponta pistas, rumos a seguir para objectivos bem definidos.
O dia mais longo do ano
Há 3 horas
2 comentários:
João Soares,
Quando Medina Carreira expõe as suas convicções, sempre com aquele ar de quem sente 'repudio', de verdade, pelo que se tem feito nos últimos anos, eu sou levada a sentir mais profundamente uma realidade que a nossa esperança não quer admitir. E é este não admitir que, ao invés de fazer os nossos braços caírem, deverá atirar-nos para a luta.
Recordo os meus primeiríssimos anos de liceu, em que nos era dito que, para que houvesse estabilidade económica no País, era necessário que as exportações fossem superiores às importações. Um ensinamento básico, um princípio sempre actual.
Pessoalmente defendi sempre a adesão ao euro. Contudo, como diz Medina Carreira, isso só teria tido sucesso se fosse acompanhado de medidas que obstassem a consequências desastrosas. O Reino Unido não aderiu e nem por isso escapou à crise. Sei que haveria muito a discutir sobre a matéria, no que diz respeito ao Reino Unido, mas o que é facto é que este País está mesmo em crise, também.
Tenhamos a força suficiente para incutir nos nossos filhos e nos nossos netos a premente necessidade de 'estarmos atentos ao lobo', como dizem os italianos.
Beijinhos.
Maria Letra
Querida Mizita,
Será bom que apareçam mais analistas independentes, que saibam olhar para os interesses de Portugal acima dos interesses corporativos que, embora legítimos, devem ser vistos na sua escala.
Sem uma visão do conjunto não será possível colocar tudo a girar de forma coerente e harmónica.
Beijos
João
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