Os donos do quintal não pensaram nas dificuldades que os herdeiros irão ter na manutenção da herança que lhes é deixada. A notícia Novos Magalhães dependentes de quem ganhar as eleições não surpreende que se corra o risco de abortar uma decisão que custou muito aos portugueses e que, se tivesse sido adequada às circunstâncias, bem fundamentada e bem conduzida, representaria enorme progresso na preparação das crianças.
A dúvida e o receio de um retrocesso é uma «normal» consequência de não ter havido sentido de Estado suficiente para discutir previamente com a oposição as decisões com repercussões futuras que não convém ser anuladas pelo governo seguinte. É a isto que se referem os posts Pensar antes de decidir e Código de bem governar
Cada Governo, deve colocar o interesse de Portugal acima de tudo e, para evitar desperdícios de avanços e recuos, deve preparar as grande decisões com a colaboração e assentimento da oposição. Assim se teria evitado os custos da barragem de Foz Côa, os da pré-inauguração por Jorge Coelho da ponte Chelas-Barreiro, do Aeroporto na Ota e da TLEBS na Educação.
domingo, 6 de setembro de 2009
Percalços da «arte» de governar
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2 comentários:
Amigo João,
Nunca é demais focar este tipo de assuntos pois na verdade o que tem acontecido com os diversos governos é pensarem só neles e não terem uma politica que sirva o País. Li há uns tempos que um Americano dizia que nós eramos ricos e que oa EUA eram pobres pois nós esbanjavamos o dinheiro sem qualquer nexo enquanto eles cuidavam de evitar desperdícios. Claro que é uma metáfora mas revela bem a falta de sentido económico nas atitudes que os governantes e autarcas tomam sem se aconselharem com os demais!
Um abraço
Caro Luís,
Os nossos políticos sofrem de miopia e não conseguem ver além do seu umbigo, além dos seus interesses pessoais imediatos.
Maria José Morgado disse que muitos políticos vêm de famílias pobres e que, pouco tempo depois de pisarem as alcatifas dos gabinetes, tornam-se nos mais ricos do País.
Um abraço
João
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