segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

De Belém, poesia de Viçoso Caetano

Publico mais uma poesia do Amigo Viçoso Caetano, um beirão, patriota até ao tutano, septuagenário, que continua coerente com aquilo que foi na juventude, na estada em Moçambique e na actividade aqui desenvolvida, sempre evidenciando eficiência e cultivando o mérito da exigência e da excelência, não desprezando os mínimos pormenores nem a linha estratégica que para si definiu.

À Pátria Minha Amada

De Belém zarparam as caravelas,
Que arrostando, temerárias, as procelas,
Demandaram Novos Mundos, Novos Sóis.
Porfiando com denodo, lá chegaram
E por plagas ignotas se espraiaram….
Missionários e Soldados foram nelas,
Que voltaram como Santos, como Heróis.
Mas a Língua e os afectos que deixaram,
Resplendentes para sempre se tornaram,
Da ditosa Pátria amada os seus Faróis.

Viçoso Caetano (O Poeta de Fornos de Algodres)
Fevereiro 2008

2 comentários:

Sei que existes disse...

Gostei da poesia!
Beijo grande

A. João Soares disse...

Agradeço a visita e as palavras simpáticas
Abraço
João Soares