quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Freeport. Um caso que dará que falar

Mas não tenhamos grandes dúvidas que tudo vai ser abafado. No País, criminosos de colarinho branco há o Valle e Azevedo e, ainda sob suspeita, o Oliveira e Costa. Mas, entretanto, convém aguçar a curiosidade para assistir aos golpes de esgrima: estocada, parada e resposta.

Vejamos alguns títulos já aparecidos na Internet:

- Corrupção: buscas na câmara
Polícia Judiciária investiga Freeport


- Vídeo prova pagamento de 'luvas' a ministro português no Caso Freeport

- Caso Freeport: vídeo prova pagamento de "luvas" a ministro português

- MP segue rasto de corrupção
4 milhões em luvas no caso Freeport


- DCIAP diz não ter elementos

- Buscas em casa de tio de Sócrates

4 comentários:

Pata Negra disse...

Não existirá por aqui um motivo para ansiar por eleições antecipadas?!!
Um abraço desconfiado

A. João Soares disse...

Caro Pata Negra,
Nada é impossível no mundo da política!. Embora o caso venha de longe e agora a intensificação tenha origem no estrangeiro, é uma hipótese a considerar, até porque isso não daria tempo para o PSD obter a pacificação interna!
Um abraço
A. João Soares

Anónimo disse...

São suspeitas a mais, para pistas e nomes a menos... Esclarecimento precisa-se!
Abraço.

A. João Soares disse...

Caro AP,
A corrupção como todo o tipo de criminalidade, nasce e cresce onde pode encontrar protecção do Poder, com imunidades de que se abusa, impunidade, e pouca eficiência da justiça, asfixiada por pressões do Poder (político, financeiro e económico). Os poucos processos levantados servem para dar riqueza aos grandes gabinetes de advogados que conseguem a absolvição depois de muitos adiamentos, fumaça e poeira.
Neste caso, as notícias dos jornais mostram bem a diluição de suspeitas e a quase ausência de nomes. Se não resultar no arquivamento, dará penas para um contínuo do ministério e para o porteiro das obras do Freeport. «Quando o mar bate na rocha quem sofre é o mexilhão».
Quanto a suspeitas sobre políticos, estes, actualmente, têm uma maleabilidade impressionante e os argumentos são sempre os mesmos: tudo dentro da legalidade, etc. Não aceitam o velho ditado «à mulher de César não basta ser séria, é preciso sê-lo». Noutros tempos, por muito menos as pessoas iam até ao suicídio, hoje nem baixam a cara quando estão sob suspeitas. Estão escorados pela sua imunidade abusiva e pela impunidade obtida pela pressão sobre a Justiça.
Há quem coloque a hipótese de estar a ser tentada a provocação para serem antecipadas as eleições. Vá lá perceber-se o que vai na cabeça dos políticos! Se é que vai alguma coisa.
Abraço
A. João Soares