Depois do post «o coveiro e o covil» em que se via que um assessor pode ser ignorante, enquanto um coveiro, que ganha um oitavo (oito vezes menos!) do vencimento daquele, tem que possuir conhecimentos variados e profundos, quase ao nível de várias licenciaturas(!), recebi agora por e-mail este caso:
O Presidente de certa empresa, casado há 25 anos, está com uma grande dúvida: fazer amor com a própria mulher, depois de tanto tempo de casamento, é trabalho ou prazer?
Na dúvida, ligou ao Director-Geral e perguntou. Por sua vez, o Director ligou ao Sub-Director e fez a mesma pergunta. O Sub-Director ligou ao Gerente e fez a mesma pergunta. E assim se seguiu a corrente de ligações até que a pergunta chegou ao Sector Jurídico e o Advogado perguntou, como é normal, ao Estagiário que estava todo atarefado a fazer mil coisas ao mesmo
tempo:
- Rapaz, quando o Presidente da Empresa faz amor com a mulher dele é trabalho ou prazer? - É prazer, Doutor ! - respondeu prontamente o estagiário. - Como é que você pode responder a isso com tanta segurança e rapidez??
*-... se fosse trabalho, já me tinham mandado a mim!*
El País
Há 1 minuto
6 comentários:
Exactamente! Nem mais. Está óptima a resposta. Beijos para ti.
Cara Paula,
Uns ganham o dinheiro (caso do assessor) e outros têm que ser competentes e trabalhar a sério para ficarem apenas com o salário mínimo (caso do coveiro).
Se é prazer é para os que comem, se é trabalho é para os que apenas cheiram (termos de um presidente da Câmara de Penalva do Castelo, distrito de Viseu).
Abraço
João
Excelente post! Fartei-me de rir!
Mas diz uma grande verdade.
Caro AP,
Também achei graça à forma como o autor arranjou uma história interessante para chegar à conclusão que é real. E, como gosto de relacionar assuntos com algo de comum, saltou-me da gaveta o caso do assessor e do coveiro que também prova que o trabalho é para os mais mal pagos. Ironias da realidade!
Abraço
João
Caro J. Soares
Resposta lúcida do último elo da cadeia.Pela sabedoria evidenciada o rapaz tem futuro!
Um abraço
Eurico
Caro Eurico,
A resposta é genial. O valor do post depende só dela. Aproveitou a oportunidade para mostrar a sua condição de trabalhar em oposição ao prazer.
Também passei por situações de «britador de pedra», em que o papel final levava a assinatura do chefe. Numa ocasião, tinha 41 anos, o chefe foi substituído por um que não conhecíamos nem ele nos conhecia. Fui encarregado de fazer um estudo para responder a um pedido e quando levei o ofício a despacho, o chefe sem ser muito claro, não gostou e achou que seria melhor dar ao texto uma outra forma, que não definiu. Não vi bem o que teria de alterar mas, D
depois de introduzir uns pequenos retoques, mandei dactilografar novamente e voltei a despacho. Ainda não gostou. Depois de outra tentativa derrotada, mandei passar a limpo novamente a primeira versão, levei a despacho e assinou sem hesitação.
Conclusão: quis apenas mostrar a sua autoridade, sem saber mais nem melhor do que eu. Tinha prazer em dar trabalho!!!
Melhorei o meu conhecimento das pessoas!
Um abraço
A. João Soares
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