O Presidente do Governo da Madeira, na sua linguagem pouco ortodoxa e diplomática, disse que durante a visita do Presidente da República, achava bem «não haver uma sessão solene, porque dava uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia». E acrescentou que tal sessão «teria repercussões negativas no turismo e na qualidade do ambiente» e com a afirmação de que «não apresento aquela gente a ninguém», apesar de a maioria dos deputados serem do PSD.
Palavras chocantes e desrespeitosas aos deputados da oposição e aos políticos em geral, mas que, infelizmente, não foram as primeiras, nem dele nem de outros. Nos plenários da AR quando o Governo é interpelado, há muitas coisas do género. Recordo-me de um diálogo caricato entre um mestre-escola e o menino Joãozinho das anedotas: Diga lá Joãozinho quantas são as diferentes formas de energias renováveis, vá lá diga, diga, não fique calado, diga, esta é a matéria para hoje.
E como o Joãozinho continuava calado, o mestre-escola com o dedo indicador apontado como se fosse um revólver, repetia a pergunta, com um sorriso sarcástico, e acabou por dizer, vá lá confesse, confesse que não fez os trabalhos de casa, que não se preparou para a lição. O Joãozinho tem de se aplicar mais ao estudo, senão… Não posso garantir que as palavras fossem mesmo estas mas o sentido era!!!
Estas conversas acontecem no intervalo dos grandes problemas do País como o da proibição do uso de piercings e outros de controlos de actividades pouco significativas para a vida dos cidadãos.
E viva Portugal!!!
O regresso de Seguro
Há 15 minutos
4 comentários:
João Jardim e os loucos... Quem é quem?! afinal!...
Um abraço
Carlos Rebola
Caro Carlos Rebola,
À sua pergunta, em coerência com aquilo que aqui tenho escrito, só poderei dizer: todos os políticos (apenas com as eventuais excepções que confirmem a regra!).
Abraço
A. João Soares
O circo desceu à cidade, a tenda está montada.
Se a credibilidade dos políticos já estava de rastos, este episódio e os silêncios cúmplices são a lápide que encima a vala comum de quem não respeita nem se respeita.
Cumps
Caro Guardião,
É apenas mais uma confirmação da qualidade cívica, ética e cultural dos nossos políticos.
E o que é pior é que sendo eles oriundos do povo, isto é uma amostra do que é a população portuguesa. Só há um conforto é que eles não representam o melhor dos portugueses, antes pelo contrário. São aqueles que não têm capacidade para sobreviver sem ser à custa do erário, e passam pelo poder para à custa de favores e de atenções arranjam maneira de se guindarem a tachos bem remunerados. Só que vão desfazer grandes empresas que, para sobreviverem têm que se pagar bem pelos clientes e assim a nossa economia está atrasada e pouco produtiva e somos dos países menos desenvolvidos da Europa e, dentro em pouco, do mundo.
Abraço
A. João Soares
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