quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Vulnerabilidades da ONU

Em 12 de Dezembro p.p., no post ONU desrespeitada referia alguns aspectos da inoperacionalidade da ONU, como os prometidos referendos na Caxemira e no Saraui a incapacidade de acalmar exaltações em vários pontos do globo.

Hoje chegou a notícia de que em Darfur, no Sudão, o Estado Africano com maior superfície, uma coluna das forças de manutenção de paz das Nações Unidas que se encontra ali em missão, há apenas uma semana, foi emboscada por homens armados.

Neste primeiro ataque sofrido desde o início da missão, ficou gravemente ferido um dos condutores, um sudanês ao serviço da ONU, atingido com vários tiros, que está em estado crítico. O ataque provocou ainda a destruição de um veículo cisterna e danos num veículo blindado de transporte de tropas, mas não houve outros feridos.

Em Darfur, onde mais de 200 mil pessoas morreram e 2,5 milhões fugiram, em quase cinco anos de conflito entre as forças sudanesas e a guerrilha, a missão da ONU é a mais recente medida da comunidade internacional para pôr fim à violência. Pelos vistos, não se trata de uma missão fácil e pode acontecer que seja mais uma que se prolonga por muito tempo sem ser obtida uma solução que restabeleça a Paz e a boa convivência interétnica num Estado de tão vastas dimensões.

Vê-se que as dificuldades referidas naquele post não eram fantasia, mas sim uma análise com realismo, embora não seja politicamente correcta.

2 comentários:

São disse...

ONU?! Ainda "existe"?! ...É que não se dá muito por ela, não!
Feliz ano novo!

A. João Soares disse...

Mas qual é a dúvida? Todos os anos em Setembro dá uma festa em Nova Iorque onde se refastelam durante vários dias os inúteis de todos os países com discursos de ocasião!
E há um chamado Conselho de Segurança em que falam mais alto uns tipos permanentes que têm direito de veto só porque em 1945 (já vão mais de 60 anos) foram vencedores de uma guerra que muitos benefícios lhes trouxe além desse. E, assim, vão impondo a sua hegemonia ao mundo. Mas como o mundo não os quer aturar, nunca mais tivemos paz. E, agora, quem manda é a Al-Qaeda que diz se os industriais de automóveis podem ou não fazer ralis!!!
Pois é. A carta das Nações Unidas passou a ser letra morta.
Abraço