Recebi agora por e-mail da amiga Quitéria Oliveira o seguinte texto que é bem demonstrativo de que a comunicação engloba a recepção e a descodificação pelo destinatário. É por isso que muitos políticos falam para o boneco, e ninguém os compreende e, com o hábito, deixam de ser ouvidos, porque são «palavras de políticos»!!!
Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.
Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:
-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
NOTA: E nós por cá perguntaríamos: A Ota é assim tão indiscutível? O jámé quer mesmo dizer jamais? O referendo prometido era mesmo indispensável? O emprego prometido era mesmo para cumprir? A TLEBS era tão imprescindível como parecia? Os apoios de saúde que viram recuado o seu encerramento estavam mesmo a mais? Os 30 Km/h são mesmo para estabelecer? E vai com isso deixar de haver acidentes? A antecipação da renovação das cartas de condução vai evitar que haja mortes nas estradas provocadas pela má condução de jovens e pela falta de critério da sinalização?
A Necrose do Frelimo
Há 4 horas
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