sábado, 15 de outubro de 2011

Portugal está a ficar um antro de vilões

Qualquer «bicho careto» instalado numa cadeira em que devia servir o público, esquece a sua missão principal e procura sacar o máximo que pode do bolso do consumidor e contribuinte.

É significativo que a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que era suposto ser constituída por pessoas com humanidade, sensibilidade e sensatez, surge a propor a introdução de taxas na utilização de telemóveis, concretamente, a tributação de um cêntimo por minuto nas chamadas e mensagens, para financiar os sistemas de saúde. E a mesma notícia deixa entrever que é pretendido fazer o mesmo com o tabaco, o álcool, as bebidas açucaradas e os alimentos ricos em sal ou gorduras”.

Seria muito mais sensato e «simplex» aumentar o IVA já aplicado a tais produtos, com o que obtinham iguais valores e não criavam um novo imposto ou taxa ou coima ou sentença pecuniária. Mas isso não interessa aos burocratas do poder, por que seria mais visível o aumento do IVA, do que uma taxa mais disfarçada.

Por este andar veremos em breve a ERS a propor que cada cidadão pague uma taxa pelo ar que respira a qual será proporcional ao volume da caixa torácica, ou uma taxa de protecção do solo proporcional ao peso do indivíduo, o que servia de luta contra a obesidade. Por este andar, lá chegaremos!!!

Imagem do Google

3 comentários:

Luis disse...

Caríssimo Amigo João,
A loucura tomou conta do mundo e não só de Portugal! E como sabes conheço bem demais sobre este assunto. A Esquizofrenia traz delírios a todos particularmente a quem mais devia ter cuidados pois são responsáveis pelos destinos dos cidadãos!
Mas não aproveitam-se desses lugares para enriquecerem! E isto passa-se em todo o mundo com a globalização!
Até quando?
Um abraço amigo e solidário.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

Peço que leias o comentário com que acabo de responder ao teu no post anterior.
O mundo tem que levar uma volta na estrutura social e na organização política. É urgente que apareça um pensador que elabore uma nova teoria sócio-económica que substitua, altere ou modernize a que surgiu há século e meio.
O caminho que a humanidade está a levar se não for alterado levará à destruição da espécie, à eliminação deste género de dinossauros suicidas.

Um abraço
João

Táxi Pluvioso disse...

Neste caso até concordo, os portugueses estão a olhar para os seus iguais. A medida foi imposta no Gabão, e os portugueses estarem-se a comparar a gregos, irlandeses, ou europeus é ridículo, os portugueses têm de imitar os seus iguais, os africanos, e dos países mais atrasados.

Espero que já ninguém se iluda de que as “medidas temporárias” serão definitivas. O orçamento de 2013, será o de 2012, agravado, e o seguinte ainda mais agravado etc. etc. Serão retirados os 13º e 14º meses a quem ainda os mantém, e isso será feito em nome da justiça social, não é justo uns terem e outros não. Se as pessoas fizerem as contas verão que o 12º mês também já se foi. Mas outros se seguirão.

Não é possível pagar dívidas de 40 anos nas empresas públicas (antes de as privatizar), em dois anos, e muito menos é possível pagar os serviços da dívida, para o que a Europa bondosamente emprestou os tais 78 mil milhões, ou seja, mais dívida. Por mim, a única solução é declaração de insolvência e vender o país aos talhões. Os países não têm que existir para sempre. Conheço mais ou menos a História de Portugal e não consigo encontrar nenhum facto, deveras importante, que justifique a sua existência como país. Quando me vêm com a treta dos descobrimentos, tenho que lhes lembrar que uma das consequências dos descobrimentos, - se calhar a única, não é bem a única por que se fizeram alguns palácios e muitas igrejas -, foram as misericórdias, ou seja, casas para ajudar os pobres.

Os portugueses terem-se metido nas caravelas, ou ficado em casa a ver os jogos dos três grandes, era mesma coisa, a Humanidade ficava na mesma. Os donos dos mares eram os ingleses, e os que beneficiaram e desenvolveram o conhecimento científico resultante desses novos mundos foram os holandeses. bom domingo