Transcrição de artigo seguida de NOTA:
Governo quer "aumentar produção nacional" na agricultura
Diário de Notícias. 08-10-2011. por Lusa
O "aumento da produção agrícola nacional" é importante para o desenvolvimento económico do país, sendo um objectivo "muito claro" do Governo, disse hoje a ministra da Agricultura.
Assunção Cristas defendeu que Portugal deve "tentar produzir mais" nas áreas em que tem boas condições para tal, no sentido de reduzir a dependência das importações no sector alimentar, que se situa actualmente nos 30 por cento.
"A médio prazo, achamos que é possível equilibrar a balança, ou seja, em termos de valor, vender tanto quanto compramos", disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.
Na segunda convenção social-democrata do distrito de Setúbal, dedicada às actividades relacionadas com o campo e o mar, que decorre hoje em Santiago do Cacém, a governante centrista apontou como uma das estratégias para atingir o objectivo definido "utilizar todo o dinheiro que temos".
A ministra referia-se aos "milhões de euros" que, no Orçamento do Estado, têm de ser inscritos para pagamento de coimas à União Europeia, por exemplo, pelo atraso na actualização do parcelário agrícola.
"É particularmente doloroso saber que dinheiro que poderia ser canalizado para a produção, para o investimento, está alocado ao pagamento de multas a Bruxelas", reforçou.
Assunção Cristas defendeu ainda que o crescimento da produção tem de ser acompanhado de uma organização do sector produtivo, sendo também importante "encontrar mecanismos de calibrar as relações entre a produção, a indústria e a distribuição".
NOTA: Ver os posts:
Agricultura não sofre apenas com o IVA
O essencial e o secundário
Deste último post transcreve-se:
«parece de maior prioridade e urgência reestruturar o actual sistema complexo de distribuição por forma a reduzir o número de intermediários, desde o produtor agrícola até ao consumidor final, que nada acrescentam ao real valor dos produtos alimentares e apenas lhes aumentam o preço. Valerá a pena comparar o preço médio de venda pelo produtor com o preço de compra pelos consumidores. O factor de multiplicação é espantoso.
E para reactivar a agricultura que tem estado adormecida há décadas, será conveniente difundir, em contacto directo e na área, noções de agricultura moderna e de escolha dos produtos a criar em cada zona, conforma as características dos terrenos e das condições climáticas. Os técnicos dependentes do ministério devem perder o receio de sujar as botas com pó e lama.»
Governo quer "aumentar produção nacional" na agricultura
Diário de Notícias. 08-10-2011. por Lusa
O "aumento da produção agrícola nacional" é importante para o desenvolvimento económico do país, sendo um objectivo "muito claro" do Governo, disse hoje a ministra da Agricultura.
Assunção Cristas defendeu que Portugal deve "tentar produzir mais" nas áreas em que tem boas condições para tal, no sentido de reduzir a dependência das importações no sector alimentar, que se situa actualmente nos 30 por cento.
"A médio prazo, achamos que é possível equilibrar a balança, ou seja, em termos de valor, vender tanto quanto compramos", disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.
Na segunda convenção social-democrata do distrito de Setúbal, dedicada às actividades relacionadas com o campo e o mar, que decorre hoje em Santiago do Cacém, a governante centrista apontou como uma das estratégias para atingir o objectivo definido "utilizar todo o dinheiro que temos".
A ministra referia-se aos "milhões de euros" que, no Orçamento do Estado, têm de ser inscritos para pagamento de coimas à União Europeia, por exemplo, pelo atraso na actualização do parcelário agrícola.
"É particularmente doloroso saber que dinheiro que poderia ser canalizado para a produção, para o investimento, está alocado ao pagamento de multas a Bruxelas", reforçou.
Assunção Cristas defendeu ainda que o crescimento da produção tem de ser acompanhado de uma organização do sector produtivo, sendo também importante "encontrar mecanismos de calibrar as relações entre a produção, a indústria e a distribuição".
NOTA: Ver os posts:
Agricultura não sofre apenas com o IVA
O essencial e o secundário
Deste último post transcreve-se:
«parece de maior prioridade e urgência reestruturar o actual sistema complexo de distribuição por forma a reduzir o número de intermediários, desde o produtor agrícola até ao consumidor final, que nada acrescentam ao real valor dos produtos alimentares e apenas lhes aumentam o preço. Valerá a pena comparar o preço médio de venda pelo produtor com o preço de compra pelos consumidores. O factor de multiplicação é espantoso.
E para reactivar a agricultura que tem estado adormecida há décadas, será conveniente difundir, em contacto directo e na área, noções de agricultura moderna e de escolha dos produtos a criar em cada zona, conforma as características dos terrenos e das condições climáticas. Os técnicos dependentes do ministério devem perder o receio de sujar as botas com pó e lama.»
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1 comentário:
Sobre este tema são interessantes as notícias seguintes às quais seria bom que se juntassem muitas outras referidas a outros produtos.
- Portugal pode ser líder europeu na produção de castanha
- Castanha pode gerar 1700 postos de trabalho
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