domingo, 30 de outubro de 2011

Controlo, denúncia e justiça são indispensáveis

Com demasiada frequência, deparamos com notícias que mostram que Portugal não parece um País, mas um sítio mal frequentado.

Quatro títulos sobre três casos indesejáveis mostram haver ausência de controlo e de justiça oportuna com decisão rápida, de modo a servir de dissuasor para evitar repetição de actos menos legais, lesivos dos interesses nacionais.

Á falta de controlo institucional eficiente, o País fica dependente das denúncias, que surgem timidamente aqui e além.

Eis os títulos, que servem de link para quem deseje ler o seu teor:

- Salários ilegais na Marinha custam mais 6 milhões por ano
- Viagem em executiva do director da PSP causa protestos
- FENPOL "repudia" viagem de Director Nacional em executiva
- Narciso Miranda suspeito de burlar Ministério da Saúde

Imagem de arquivo

2 comentários:

José Lopes disse...

Mas a Justiça apenas funciona para os ladrões de galinhas, já os de colarinho branco safam-se sempre.
Cumps

A. João Soares disse...

Caro Guardião,

Esse é o problema fundamental a resolver. O povo tem que acordar e exigir probidade dos seus eleitos. Há tempos o PGR dizia perto do Búçaco que a corrupção só pode ser combatida se houver denúncia, pois ele ocorre entre duas pessoas e ninguém mais tem provas. Então o povo que denuncie, quando vir sinais de dinheiro injustificado e licenças que são concedidas sem as demoras habituais!!!
A Justiça para quem não há segredo bancário, tem todas as ferramentas para actuar e, se não as tem, que exija ao legislador para criar as devidas condições que apresente propostas de lei, que denuncie a falta de vontade do legislador, em vez de pactuar com ele. Como se compreende que seja quase nulo o número de políticos julgados e condenados? Será que os eleitores são tão inteligentes e sensatos que só elegem políticos cheios de virtude, saber e vontade de defender os interesses nacionais???

Um abraço
João