Segundo uma notícia que pode ser prenúncio de mais sensatez nas relações internacionais, EUA destroem a B-53, a bomba nuclear mais poderosa, 600 vezes mais potente do que a bomba lançada sobre Hiroxima, em 1945.
Oxalá, este gesto de desarmamento seja um regresso à racionalidade. Vem demonstrar que foi reconhecida a estupidez da indústria militar e dos políticos que, mesmo depois de verem a destruição em Hiroshima, acharam cretinamente que isso era pouco e criaram armas mais destrutivas. 600 vezes mais letal do que a de Hidroshima, só pode demonstrar a insanidade mental dos governantes que decidiram a sua construção, mostrando a intenção de a utilizar, apesar dos seus efeitos catastróficos para a humanidade.
Mas agora, para destruir a humanidade, há armas não menos poderosas mas menos espectaculares e mais infalíveis como se está a ver com a austeridade que o OE 2012 está a oferecer aos portugueses. E parece que os decisores, totalmente absorvidos por números frios e abstractos, não se apercebem que, eliminando a classe mais desprovida de meios e tornando mais pobre a classe média a caminho da extinção, os que sobram, os ricos, deixarão de beneficiar daqueles que trabalham e que pagam impostos para lhes alimentar o cancro do vício da ambição insaciável.
Que futuro estão a preparar? Com as armas da economia, da finança e da injustiça social, não serão necessárias armas nucleares, para exterminar a espécie humana.
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O regresso de Seguro
Há 36 minutos
4 comentários:
Enquanto a redistribuição da riqueza não for equitativo e a justiça social não for um objectivo dos governantes, a guerra continuará a existir e a miséria continuará a originar revoltas por todo o mundo.
Cumps
Caro Guardião,
Há tempos escrevi que o ideal seria não haver guerras e os pequenos atritos serem resolvidos pela diplomacia. Guerra diplomática não é sangrenta como a guerra clássica.
Não podemos esperar pela igualdade do poder de compra. a igualdade na distribuição da riqueza. Igualdade foi um slogan da revolução francesa mas que de nada valeu porque outro slogan era a Liberdade. O rendimento equitativo deve ser proporcional ao mérito de cada um, à inovação e criatividade, à produtividade e à competitividade. Ao Estado caberá evitar excessos nas diferenças os que nada têm e os que muito têm, Mas numa sociedade em que se adora o TER, será muito difícil travar a ambição e as manhas de enriquecimento ilimitado.
Mas é um bom sinal a contenção na corrida ao armamento, a redução das armas mais letais e a propensão crescente para o apaziguamento pela negociação por meio de intermediários idóneos. É um bom sinal a ONU não ter usado a força na Síria da forma que a usou na Líbia, embora haja um factor que enlouquece as grandes potências, o petróleo.
Devemos ter esperança, geradora de confiança e de paz.
Um abraço
João
Sem guerras seria a estagnação científica e cultural da Humanidade. A guerra é o principal factor da evolução humana. Praticamente toda a tecnologia que usamos foi inventada para aplicações militares, nem a aviação ou a Internet se teriam desenvolvido se não fosse a sua aplicação militar. Até a tecnologia que usaremos dentro de vários anos já está a ser testada pelos militares (americanos, claro, os portugueses só sabem beber cerveja na messe).
Caro Táxi Pluvioso,
Aquilo que diz é uma realidade. Infelizmente o homem precisa de estímulo, motivos para inovar. Mas as guerras são demasiado caras para isso.
E as tecnologias já vão avançando com estímulos pacíficos, como a «via verde» a «video-vigilância» os avanços na saúde, nos meios de comunicação, etc.
Abraço
João
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