sexta-feira, 12 de março de 2010

Urbanismo vs estética

Por várias vezes passou pela caixa de entradas um anexo com imagens das recentes construções «turísticas» em Sesimbra, mesmo a beijar as areias e a ter os alicerces regados pelas ondas naquela vila de pescadores.

Mas essa agressão ao ambiente, à paisagem que deleitava os olhos dos residentes e dos visitantes não é caso único. Os autarcas mostram pouca sensibilidade para aspectos estéticos e ambientais e menor resistência à pressão dos construtores. É o caso das lixeiras selvagens que se têm disseminado por todo o País e irão ser retiradas em grade parte por cidadãos voluntários conscientes de que o ambiente é um recurso que deve ser preservado.

Mas, propriamente semelhante ao caso das edificações de Sesimbra, há em Cascais os edificios que substituem o antigo Hotel Estoril Sol que, ao ser construído, foi alvo de tantas críticas que deviam ficar de lição.

2 comentários:

Luis disse...

Caro João,
A construção civil é quem mais tem "apoiado" as autarquias daí poderem fazer toda a sorte de "tropelias" à Mãe Natureza mas cuidado que Ela quando se Zanga faz das suas...
Um abração amigo.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

Gostei do «apoiado»! E como na Natureza nada se perde, esse «apoio» é recíproco do que resulta estar o poder subordinado aos construtores, a todos os níveis. Repara nas auto-estradas quase sem trânsito e pensa qual o motivo porque foram construídas. Repara em muitas rotundas que só incomodam sem terem benefício para o trânsido, senso algumas autênticas armadilhas, como aqui já referi várias vezes.
Repara nos «monumentos artísticos» colocados no centro delas, para dar dinheiro ao «artista» que ali colocou um penedo tosco.

Um abraço
João