O Governo recuou nas pensões, deixando cair o "congelamento nominal" descrito no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). Agora, admite proceder a actualizações anuais das pensões mínimas de 900 mil reformados e dos 260 mil pensionistas dos regimes não contributivos.
Temos que admitir que emendar um erro é meritório, mas maior seria o mérito se o erro tivesse sido evitado. Há uma insensatez, incompetência e incapacidade notória da parte dos governantes. Nem com centenas de assessores no Governo conseguem evitar tais dislates que retiram credibilidade e minam a confiança e o respeito que deviam inspirar no espírito dos cidadãos. Deviam seguir a metodologia exposta em «Pensar entes de Decidir».
Outra notícia que mina a confiança e o respeito que se deveria ter aos governantes é a que diz que «Fundação que gere Magalhães foi proposta pelo Governo, ao contrário do que disse Mário Lino». Será mesmo verdade que o ex-ministro mentiu ao país? Talvez não tenha mentido pois, se o tivesse feito, não seria agora indigitado «para chairman da Cimpor»! Ou este será um prémio por ter tido aquela cumplicidade com o Poder? Às vezes parece que agem como os bandos de marginais que se encobrem mutuamente numa conivência encobridora e cúmplice de delinquências.
Também, ontem uma notícia dizia que «Governo admite privatização da RTP mas só quando der lucros», mas depois apareceu outra a dizer que «Governo nega intenção de privatizar RTP». Talvez não sejam indícios de campanha negra para assassinatos políticos, por que não se trata de uma contradição ocasional! O certo é que somos levados a não acreditar em dada que venha da boca dos políticos, embora se admita que haja entre eles eventuais excepções.
Encadeada no raciocínio a que estas noticias podem conduzir aparece uma outra «Portugal precisa “de quem puxe pelo país”, diz Sócrates em Marrocos» que faz lembrar a justificação de António Guterres quando saiu do poder para que alguém viesse salvar Portugal de submergir no pântano. Agora o próprio primeiro-ministro também reconhece que se precisa de alguém com dedicação ao País, capacidade e competência para puxar por Portugal e gerir da forma mais adequada e sensata os recursos existentes (incluindo os pareceres de cidadãos bem pensantes e elucidados sem dependência partidária) para tornar os cidadãos mais confiantes e esperançosos num futuro melhor do que o presente que nos tem sido preparado e quase nos está a estrangular.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Governo recua
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6 comentários:
Caro João,
Há pouco postei n'A TULHA DO ATILIO um artigo PREVILÉGIOS INTOCÁVEIS... AINDA O PEC… onde se foca com alguma ironia e saber como melhorar as finanças públicas sem pesar no desgraçado do comum dos mortais! Tristemente assistimos aos governantes e políticos em geral maltratarem o Zé despudoradamente sem qualquer respeito por quem lhes paga "pornográficamente", como alguém já apelidou os seus salários!
Um abraço amigo.
Habitualmente este governo quando recua é para tomar balanço!
Não confio nada neles, costumo dizer que se eles disserem "vamos acabar com os pobres" provavelmente estão a pensar em matá-los todos!
Regra nº1: nunca confiar na palavra de um sócretino!
Um abraço avançado
Este governo já não convence ninguém, tantas são as mentiras com que nos brindou.
O povo espremido está a ser oprimido!
Abraço do Zé
Caros Amigos,
Realmente parece que não pode haver opinião diferente, de pessoas que pensem com racionalidade, isto é, com isenção e independência. Para estes boys, playboys, o povo dá-lha«es tantas preocupações ou menos como a relva dos estádios pode preocupar os jogadores de futebol. Serve para ser pisado, explorado.Não se pode acreditar no que dizem e é senmmpre de temer o pior. Mesmo a esperança deduzida logicamente das palavras de Sócrates em Marrocos, não passa de ilus~´ao. Ele não fará o mesmo que Guterres. Falta-lhe sentido de Estado, amor a Portugal e pretende manter-se na cadeira até ao afundamento do Titanic. Não há motivo para prognósticos de esperança.
Abraços
João
Esperança?
Acabo de ler que Mr Vara, chegou a ser uma hipótese para o CA da CIMPOR.
Já do rapaz da PT, desconfiei que parte dos seus rendimentos seriam destinados ao PS.
Há que alimentar o monstro.
BMonteiro
Caro B Monteiro,
Tão amigos que eles são! Mas não há nada que não acabe. E quando a cumplicidade não for respeitada por um, surgirão as zangas entre as comadres e depois se verá! Já há uns fundadores e clássicos do partido que não hesitam em criticar o que lhes parece menos correcto. Os alicerces começa~a ceder e o edifício poderá ressentir-se por falta de alguns pilares.
Um abraço
João
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