Foi há dias aqui publicado um post - A crise e a gestão familiar – que referia a existência de dívidas familiares de 120% dos salários em média, o que significa que, em média, são precisos 36 dias de trabalho para pagar a dívida, sem contar com as despesas desses dias. Como se fala em valores médios, é certo que deve haver casos de insolvência absoluta, isto é, situações demasiado graves.
Como a crise exige medidas realistas, as grandes empresas, principalmente as de serviços, estão a encarar com eficiência, do seu ponto de vista, a sua saída da crise e não param de intensificar a apetência para o consumo. É raro o dia em que o telefone não toca com alguém a querer impingir uma «boa oportunidade» de uma promoção vantajosa, etc. Perante isso, cada cidadão não pode deixar de pensar na sensata gestão dos seus reais interesses, governando a sua vida da forma mais adequada, resistindo às múltiplas tentações que lhe são atiradas aos olhos. A crise deve ser aproveitada para acertar agulhas e passar a conduzir a economia doméstica pela melhor rota.
Mas continuam os sinais negativos com prevalência de manter as aparências, o faz-de-conta da ostentação, desviando recursos daquilo que é essencial e encaminhando-os para o secundário e supérfluo. O artigo Crianças mal alimentadas mas com ténis de marca conta-nos que o hospital Amadora-Sintra começou a identificar há ano e meio as condições em que aparecem muitas crianças com fome, graves carências alimentares e falta de higiene originadas pela crise, mas que não deixam de usar vestuário e calçado de marca.
Entretanto o Bispo do Porto diz que o trabalho é condição indispensável para a realização pessoal. Segundo ele, "aceder ao trabalho, além de necessário para ganhar o sustento, é condição indispensável para a realização de cada ser humano".
É certo que a oferta de emprego é escassa, o desemprego é uma das piores ameaças da crise, mas existem alguns pedidos de trabalhadores e não surgem interessados em aceitar, por preferirem viver do subsídio de desemprego. Conforme diz o Bispo, o trabalho tem o efeito material mas também o benefício psíquico de a pessoa se considerar útil e com importância na sociedade. E o trabalho pode, em muitos casos, ser feito por contra própria, procurando um nicho do mercado, uma necessidade de um serviço que trará compensação. «Trabalhar para aquecer» não é trabalho, é desporto. Trabalho é «um esforço penoso para produzir bens» e que, por isso, é recompensado. Há muitas pequenas coisas que necessitam quem as faça e dão remuneração. Para lá chegar, basta muitas vezes estar atento, olhar á volta, ter vontade de trabalhar e dedicação pela execução da tarefa. Essas qualidades e a criatividade são as ferramentas que levam os imigrantes a encontrar meios de subsistência, muitas vezes de forma folgada. Estão ao alcance de qualquer um.
Como a crise exige medidas realistas, as grandes empresas, principalmente as de serviços, estão a encarar com eficiência, do seu ponto de vista, a sua saída da crise e não param de intensificar a apetência para o consumo. É raro o dia em que o telefone não toca com alguém a querer impingir uma «boa oportunidade» de uma promoção vantajosa, etc. Perante isso, cada cidadão não pode deixar de pensar na sensata gestão dos seus reais interesses, governando a sua vida da forma mais adequada, resistindo às múltiplas tentações que lhe são atiradas aos olhos. A crise deve ser aproveitada para acertar agulhas e passar a conduzir a economia doméstica pela melhor rota.
Mas continuam os sinais negativos com prevalência de manter as aparências, o faz-de-conta da ostentação, desviando recursos daquilo que é essencial e encaminhando-os para o secundário e supérfluo. O artigo Crianças mal alimentadas mas com ténis de marca conta-nos que o hospital Amadora-Sintra começou a identificar há ano e meio as condições em que aparecem muitas crianças com fome, graves carências alimentares e falta de higiene originadas pela crise, mas que não deixam de usar vestuário e calçado de marca.
Entretanto o Bispo do Porto diz que o trabalho é condição indispensável para a realização pessoal. Segundo ele, "aceder ao trabalho, além de necessário para ganhar o sustento, é condição indispensável para a realização de cada ser humano".
É certo que a oferta de emprego é escassa, o desemprego é uma das piores ameaças da crise, mas existem alguns pedidos de trabalhadores e não surgem interessados em aceitar, por preferirem viver do subsídio de desemprego. Conforme diz o Bispo, o trabalho tem o efeito material mas também o benefício psíquico de a pessoa se considerar útil e com importância na sociedade. E o trabalho pode, em muitos casos, ser feito por contra própria, procurando um nicho do mercado, uma necessidade de um serviço que trará compensação. «Trabalhar para aquecer» não é trabalho, é desporto. Trabalho é «um esforço penoso para produzir bens» e que, por isso, é recompensado. Há muitas pequenas coisas que necessitam quem as faça e dão remuneração. Para lá chegar, basta muitas vezes estar atento, olhar á volta, ter vontade de trabalhar e dedicação pela execução da tarefa. Essas qualidades e a criatividade são as ferramentas que levam os imigrantes a encontrar meios de subsistência, muitas vezes de forma folgada. Estão ao alcance de qualquer um.
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