Notícia do Público de ontem diz que «o INEM demorou mais de meia hora a activar ambulância em mais um caso que acabou por ser fatal».
Problemas deste género não se resolvem com discursos optimistas de auto-elogio sem sustentação em realidades nem com a simples substituição de dirigentes por amigos dos governantes. Estando em causa a vida de pessoas em perigo, há que tornar mais eficaz a efectivação do socorro, para ele ter utilidade real.
É preciso uma análise minuciosa de todos os factores incidentes no assunto e, depois, decidir por medidas eficazes e controlar a sua efectivação, a fim introduzir os pequenos ajustes sempre necessários. A reorganização ponderada e lógica das estruturas envolvidas poderá ter de ser uma das medidas a adoptar.
Mas não basta legislar à pressa e com exagerados pormenores, como aconteceu com a lei do controlo das armas que não produziu os efeitos visíveis e desejados na redução da criminalidade violenta, e no consequente aumento da segurança das pessoas de bem.
Pergunta, talvez desnecessária: Será que os governantes e legisladores estarão apoiados por pessoas competentes, conhecedoras das realidades do País e com capacidade para analisar com isenção e rigor os problemas mais graves?
A Decisão do TEDH (397)
Há 2 horas
2 comentários:
Caríssimo,
Li com atenção o artigo em causa e à tua pergunta:
"Pergunta, talvez desnecessária: Será que os governantes e legisladores estarão apoiados por pessoas competentes, conhecedoras das realidades do País e com capacidade para analisar com isenção e rigor os problemas mais graves?"
só tenho uma resposta a dar:
Há uma autêntica incontinência a legislar neste Governo querendo dar a ideia que estão reformando tudo para bem do País mas na realidade dado que são soluções amorfas e avulsas nada trazem de novo útil. Só confundem e baralham mais os Portugueses facilitando quem trabalha nas suas entrelinhas para seu próprio "governanço"! É que não acredito que seja só incompetência de quem faz estas leis!!!!....
Um abraço amigo,
Luís S da Cunha
Caro Amigo,
As entrelinhas são muito úteis para actividades paralelas. Hoje os jornais falam de um político que se governou com fundos europeus, aliando as funções governativas com as funções privadas que desempenhava. Segundo o bastonário da OA, deve haver muitos casos parecidos. E ao serem interrogados dizem que tudo está legal, pelas leis que eles preparam!!!
Abraço
A. João Soares
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