terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Justiça e desenvolvimento

Em todo o lado, os políticos, como seres humanos estão sujeitos a errar. Mas em Países normais, estão sujeitos à lei geral, a ser julgados e condenados pelos tribunais, tal como qualquer cidadão autor de ilegalidades. Isso tem sido conhecido através de notícias provenientes de países europeus democráticos, modernos e desenvolvidos. Agora vem mais uma notícia dos Estados Unidos da América que diz que «Ex-congressista americano condenado a três anos de prisão», por crimes de branqueamento de capitais e conspiração.

Mas, pelo contrário, em países terceiromundistas, atrasados, em que reina a mediocridade e a ausência de valores éticos, os políticos são imunes e impunes e os tribunais evitam tocar-lhes.

Em Portugal não há memória de julgamentos e muito menos de condenação de políticos, apesar de múltiplos escândalos, chamados «casos», em que as suspeitas têm sido de uma dimensão inconciliável com os resultados dos processos. Se este sistema lusitano não for alterado, moralizado, civilizado, Portugal nunca poderá levantar a cabeça perante o «mercado» de que tanto se fala nos tempos actuais. E hoje, mais do que nunca, o prestígio e a credibilidade internacionais são de elevado valor para a vida das populações, como estamos a constatar nos problemas existentes com a dívida soberana e o crédito externo.

Imagem da Net

2 comentários:

António Sousa disse...

A justiça portuguesa só funciona para os pobres. Se alguém roubar num hipermercado alimentos porque tem fome, é preso, julgado e condenado e é apelidado de ladrão. Aqueles que nos roubaram e continuam a roubar-nos todos os dias é segundo dizem para salvar o país e para o nosso bem.
O Robin dos Bosques esse herói lendário da minha juventude, tirava aos pobres para dar aos ricos, este governo faz precisamente o contrário e ainda quer que lhe fiquemos agradecidos!

A. João Soares disse...

Caro António Sousa,

Não é por acaso que somos um dos países com piores índices de desenvolvimento. Tudo no País está a necessitar de uma «excelentíssima e reverendíssima reforma» como dizia em tempos Martin Lutero.

Desde o Ensino, à actividade da administração pública, tudo está emperrado com objectivos de desenhar lindas estatísticas assentes em falsidades sem ética, e com o fim de tudo controlar, dificultar, restringir a iniciativa individual e dar azo a burocracias emperrantes, e à corrupção para vencer etapas e enriquecer os que vivem à custa do Poder e do tráfico de influências. Veja o tom das intervenções da actual campanha eleitoral, em que pouco ou nada se fala de reformas estruturais que conduzam a um futuro melhor do País, mas apenas se ficam pela lama atirada à cara dos adversários, numa visível desejo de conquistar o Poder para benefício pessoal e dos seus amigos.

O regime devia ser saneado, porque doente como está nada de bom garante para os cidadãos, os portugueses honestos e trabalhadores.

Um abraço
João
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