Neste ponto da campanha para as presidenciais, com as eleições à porta, depois do percurso de reflexões isentas que têm sido aqui suscitadas, com uma óptica caracterizada por idealismo, utopia, e desejo da máxima perfeição do candidato a escolher, há que cair na realidade e concluir que a vida é gerida com o possível, escolhendo o menos mau, sem grave dissonância com a nossa consciência idealista.
Da abstenção deliberada, ou do voto inútil, seja nulo ou em branco, nada resulta de positivo, pelo menos de imediato, para Portugal. E várias pessoas receiam que o voto em branco possa ser utilizado por alguém sem escrúpulos da mesa, quando a urna é aberta. Tal desonestidade com aproveitamento no acto da contagem (inserção abusiva de cruz) pode ser possível, mas não podemos crer que seja generalizada e o seu efeito não será grande.
Neste momento, descendo do Olimpo das utopias e dos idealismos teóricos, cabe a cada um de nós pensar naquilo que, de acordo com o actual regime, poderá ser menos lesivo para os interesses de PORTUGAL e usar o voto útil. Deve votar-se conforme a própria consciência mas sem prejudicar o País. O interesse de PORTUGAL deve ser colocado acima de qualquer interesse particular.
E não esqueçamos que uma segunda volta tem elevados custos para os portugueses, pelo que cada eleitor deve, de acordo com a sua consciência, votar no candidato menos mau, usar o VOTO ÚTIL pensando em PORTUGAL.
Há quem esteja atento e consciente do esforço que está a ser feito para o candidato melhor colocado nas sondagens obter menos de 50% dos votos válidos, a fim de haver uma segunda volta onde ele perderá porque o seu rival (seja qual for), provavelmente, aglutinará todos os votos da esquerda. Não é por acaso que todos os candidatos conjugaram os ataques a esse seu rival em coisas que, por vezes, nada têm a ver com as funções de PR. A politiquice está a arrastar-se pela lama, esquecendo os interesses de PORTUGAL.
Para votar em consciência, interessa conhecer todas as facetas da personalidade dos candidatos para aquilatar a sua capacidade para exercer o cargo, isto é, para lidar com as situações reais que se lhe depararem, da melhor forma para bem de PORTUGAL, cujo futuro está em jogo. Por isso, os candidatos não devem mostrar-se ofendidos por serem difundidos aspectos menos conhecidos da sua personalidade mas que possam levar a prever os seus comportamentos futuros, porque o futuro de PORTUGAL deve ser acautelado o mais possível.
Cabe a cada um de nós pensar naquilo que poderá ser menos lesivo dos interesses de PORTUGAL e usar o voto útil. Devemos votar conforme a própria consciência mas sem prejudicar o País.
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Sócrates de novo
Há 1 hora
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