É com muito prazer que aqui se realça o êxito de mais uma jovem que se evidenciou no estrangeiro.
Adriana Ferreira, jovem de 19 anos, natural de Cabeceiras de Basto, venceu concurso para executantes de flauta, o Carl Nielsen Flute Competition, um conceituado concurso organizado na Dinamarca de quatro em quatro anos, mostrando que tem fôlego para sonhar.
"Aos seis pedi aos meus pais que me encontrassem professores de música porque queria mesmo aprender", recorda.
Começou pelo órgão e, aos 12 anos, com o sonho da música a fervilhar nos pensamentos, decidiu sair de Cabeceiras de Basto, e rumar a Santo Tirso, onde se inscreveu na Escola Profissional de Música e lá esteve até acabar o 12.º ano.
"Fui atrás do sonho. Já não sou de nenhuma terra, sou do Mundo, mas venho a Cabeceiras pelo menos uma vez por mês", afirma. O facto de ter nascido numa pequena terra obrigou-a a um esforço maior para atingir o patamar em que já está. "Sendo de uma terra pequena obriga a outros sacrifícios".
Vive em França desde 2008, onde frequenta o Conservatório Nacional de Música e o curso superior de Musicologia na Universidade de Sorbonne, Paris. "Tem sido excelente. O nível dos alunos e dos professores é muito bom e estou sempre a crescer com essa exigência".
A notoriedade de ter ganho todos os prémios a concurso não ofuscou Adriana, que dá um excelente exemplo de humildade, reconhecendo o caminho que ainda há que trilhar e o trabalho a desenvolver para sustentar uma carreira. "Tenho de continuar a trabalhar, estudar e aproveitar todos os concertos e contactos para desenvolver as minhas capacidades".
Parabéns Adriana. Desejamos-te um sucesso total, em cada momento, como agora ocorreu na Dinamarca .
Imagem da Net
A Necrose do Frelimo
Há 5 horas
2 comentários:
É de gente assim que eu gosto, caro João.
Andei meses a dar conta de grandes portugueses (vivos).
Em todas as áreas de actividade.
E ficaram muitos por referir.
Abraço
Caro Pedro Coimbra,
Que nunca se canse de realçar os bons exemplos daqueles que terão de ser os líderes de amanhã. É pena que os vícios nacionais não lhes dêem incentivo e motivação para desenvolverem todas as suas capacidades. Muitos acabam por emigrar à procura de condições que lhes permitam realizarem-se em pleno.
Um abraço
João
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