quinta-feira, 21 de março de 2013

Solução para vencer a recessão


Têm surgido alertas para o perigo da austeridade excessiva, que reduz o poder de compra da população, a diminuição do consumo, o encerramento de empresas e o consequente aumento do desemprego e, por outro lado, desde há anos que têm sido advogadas outras soluções para normalizar a dívida sem onerar demasiado a capacidade de crescimento e o bem-estar das pessoas.

Agora Manuel Maria Carrilho recorda os anos entre 1928 e 1932, em que a austeridade, a recessão e o desemprego na Alemanha atingiram valores galopantes que acabaram por favorecer a ascensão de Adolfo Hitler. Isto deve constituir um alerta a respeitar pelos governantes europeus, principalmente dos países que estão em plena crise.

Mas, como os grandes problemas não se resolvem olhando apenas para os aspectos negativos, é conveniente referir também a solução apontada hoje por Cavaco Silva que, para vencer a recessão, considera necessária u utilização das seguintes alavancas: investimento, turismo, exportações e queda menos drástica do consumo. Este é um conselho sensato para conseguir o crescimento da economia e o bem-estar das populações.

Imagem de arquivo

2 comentários:

O Puma disse...

Cavaco?

neste regime semi-presidencialista

é um semi
mas podia ser mais
caso não fosse cúmplice

A. João Soares disse...

Caro Puma,

Inclino-me a que ele não queira ser cúmplice, mas parece ser próprio da sua personalidade o excesso de timidez e de receio de errar. Tem sido homem de tabus, a esconder-se por detrás do silêncio mesmo que para isso tenha que meter na boca metade de um pão de ló. E quando tem a ousadia de falar, apesar do seu ar de esfinge, nada diz de extraordinário, mas apensa coisas banais.

Faz um mau emprego das dezenas de assessores e auxiliares que pesam inutilmente no erário público.
Mas ele está lá porque o povo o elegeu. Isto mostra um aspecto pouco positivo da democracia: as motivações que orientam os votos do eleitorado são um mistério e ninguém olha a sério para as qualidades e defeitos do candidato.

Abraço
João