« A Assembleia da República quer reduzir a frota automóvel ao serviço dos titulares de cargos políticos, de altos cargos públicos e de cargos dirigentes da administração pública "entre 33% e 50%"».
Trata-se de uma medida racional adequada à situação crítica que o País atravessa e que será muito aplaudida se for concretizada com eficácia. Devem ser seguidos os bons exemplos que nos chegam do nosso passado e dos países nossos parceiros na Europa. São significativas as informações que chegam por e-mail acerca das condições de serviço dos deputados ingleses, noruegueses, finlandeses, etc. São frequentemente referidos exemplos de parcimónia nas despesas por parte dos Presidentes Manuel Arriaga, Costa Gomes e Ramalho Eanes e do chefe de Governo António Salazar. Qualquer comparação com eles deixa os políticos da actualidade muito mal vistos, principalmente quando a crise tem sido pretexto para espremer as algibeiras dos portugueses mais carenciados (menos afectos aos do Poder).
Esta intenção da AR constitui um passo real para a Reforma estrutural do Estado, de que se fala há cerca de 20 meses, sem uma medida concretizada nas reduções de obesidades, de burocracias inúteis (apenas interessando aos corruptos), de observatórios, de comissões e outras instituições sem justificação razoável, de excesso de assessores e de «especialistas», de mordomias, etc. mas, pelo contrário, com muitos cortes nas estruturas de apoio social aos mais necessitados.
Espera-se que a AR leve a sua intenção até ao fim para darmos por bem empregue algum do nosso dinheiro que ela consome.
Imagem de arquivo.
sexta-feira, 8 de março de 2013
AR pretende moralizar despesas do Estado
Publicada por A. João Soares à(s) 16:34
Etiquetas: carros, défice, despesas, sentido de Estado
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