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Entrevista a Luís Fontoura que foi o universitário e político a quem o governo pediu para coordenar uma comissão para a revisão do Conceito Estratégico da Defesa Nacional. Na véspera da versão final do documento ser discutida na Assembleia da República, Luís Fontoura afirma à Antena1 que o conceito deve ser só um: a sobrevivência de Portugal.
A revisão do Conceito Estratégico da Defesa Nacional foi trazida para a ribalta com a polémica criada à volta da especialização das polícias. Porém, Luís Fontoura considera que há outras questões mais importantes para discutir, como por exemplo a falta de comunicação entre polícias devido ao uso de diferentes empresas de rede de telemóvel. A coesão nacional é um dos temas caros a este professor universitário e político.
Nesta entrevista conduzida pelo jornalista Ilídio Trindade, Luís Fontoura revela que o executivo não lhe fez chegar a versão final do documento que vai ser discutido no Parlamento, daí que não tenha conhecimento do texto que chegou às mãos dos deputados.
domingo, 10 de março de 2013
Conceito Estratégico
Publicada por A. João Soares à(s) 13:50
Etiquetas: coesão, defesa, Forças Armadas, segurança
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2 comentários:
Há quem diga que é tudo uma trapalhada, mas pode ser mais do que isso: pura manipulação.
Cumps
Caro José Lopes,
É realmente um problema complexo, tanto que não está ao alcance destes «jotinhas» que não demonstram a mínima capacidade para pensar devidamente os mais simples problemas nacionais. Perante os casos que lhes surgem, cada um olha para uma parte da franja e «decide» como deve ser resolvido «custe o que custar» e não tem poder de diálogo com os outros que olham para outra parte da franja e emitem uma opinião diferente, também «muito segura». Mas nenhum foi ao fundo do problema. Por isso fica uma trapalhada de desgaste de recursos sem o problema chegar a ser colocado em equação e muito menos resolvido. Fica realmente uma trapalhada em que cada decisão complica ainda mais, por deixar o cerne intacto, mas as franjas mais emaranhadas.
No IDN (Instituto de Defesa Nacional) começou a funcionar um curso de pós-graduação em 1979, denominado Curso de Defesa Nacional, em que a maior parte dos auditores eram civis, porque o Conceito de Defesa Nacional assentava em todas as actividades nacionais, em consonância com o que agora nos diz o professor Luís Fontoura. A Defesa Nacional, em sentido lacto, engloba tudo desde a ecologia, as exportações, a formação profissional, até à segurança interna e estratégia militar.
Tudo, mesmo a fama do Ronaldo contribui para o prestígio da imagem de Portugal no Mundo. Cabe ao Governo definir o Conceito de Defesa Nacional e colocar todas as peças a funcionar bem, cada uma nas suas tarefas. É aqui que está a impossibilidade: os governantes são incapazes de vestir a necessária humildade para ouvir os outros, aprender, analisar os problemas de forma intensa e interessada e só depois decidir.
Há tempos coloquei aqui um post com a metodologia de preparação das decisões. Seria bom que os governantes se debruçassem naquelas poucas linhas e as meditassem demoradamente. Pensar antes de decidir publicado em 4 de Dezembro de 2008 e que nunca perderá actualidade.
Abraço
João
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