Tem sido repetidamente escrito que a saída da crise não beneficia da diminuição do poder de compra da população das classes média e baixa.
A notícia Supermercados com encerramentos pela primeira vez numa década vem dar força a essa tese.
Dela se retiram algumas frases:
- os supermercados estão a ressentir-se da diminuição de rendimento disponível das famílias e dos indicadores de confiança que, em Portugal, se têm mantido em valores mínimos históricos.
- “O sector alimentar é mais resistente, mas já está em contracção, o que significa que a crise é mesmo profunda”.
- “Está na altura de mudar o discurso e ver o que é preciso fazer para sair [da crise]”.
NOTA: É indispensável criatividade, assente em perfeito conhecimento das realidades e dos seus mecanismos naturais, por forma a seleccionar a melhor hipótese de reestruturação dos sistemas económicos, financeiros e sociais, a fim de preparar o termo da crise e a vida melhor, desejável para os anos seguintes. Com as medidas já «prometidas», o poder de compra diminui, a economia enfraquece, multiplicam-se as falências, aumenta o desemprego e reduz-se a colheita fiscal...
Sem um estratega que saiba ajustar as teorias mais recentes às condições reais, com vista a construir uma sociedade (o mais possível) ideal, sem as actuais explorações e injustiças sociais, o mundo não conhecerá uma nova fase de desenvolvimento e de convivência pacífica.
Imagem do PÚBLICO
Momento cultural
Há 30 minutos
1 comentário:
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