quinta-feira, 23 de junho de 2011

Educação com objectivo de conhecimento



Nuno Crato é o ministro da Educação no actual Governo, pelo que esta conferência deve ser ouvida com muita atenção para, depois, vermos se a sua actuação corresponde às propostas aqui referidas. Oxalá que sim, que consiga pôr em prática as suas ideias.

2 comentários:

Luis disse...

Caríssimo Amigo João,
Acredito que este Homem ponha "na ordem" o problema da EDUCAÇÃO! A "bagunça" em que se tem vivido até agora há que acabar! É urgente que tal aconteça para bem do futuro de Portugal!
Um abraço amigo e solidário.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

Que este ministro e os outros ponham Portugal na ordem é uma esperança que me esforço por alimentar. Já aparecem sinais de mudança, com o PM a viajar em económica e com a DGF a pôr fora do armário os esqueletos que por lá estão escondidos. Ontem António Barreto alertou, na TSF, para a questão da nomeação dos boys nos próximos dias. É um dilema para o PM - Ou desagrada aos seus correlegionários não lhes dando tachos, ou cai no mesmo erro do antecessor, dependurando por todo o lado os incompetentes por amiguismo, por compadrio.

Já aqui referi este fenómeno no post Não cessa a nojeira dos políticos anões ??? !!!.

É preciso dar a volta à rota decadente que tem vindo a ser seguida, É preciso tomar medidas claras, práticas, simples. Tem que ser escolhidos poucos mas bons y
técnicos competentes. Há que procurar entre os «doutores», e os operários os técnicos que consigam dar utilidade prática às ciências. Realmente, uma sociedade apenas com sábios, os tais intelectuais sem sensibilidade para as realidades, não pode ir muito longe, como diz Eduardo Galeano num post recente.

Os intelectuais sem bom senso, sem capacidade para interpretar as realidades são um perigo.

As mudanças que se esperam inserem-se no movimento sinusoidal de subidas e descidas e, de forma mais ou menos rápidas fazem que andemos de um extremo para o outro. As leis da física não prevêem que o pêndulo passe a manter-se no centro em equilíbrio. Não é essa a sua vocação.

E já há sintomas de os Estados e as Uniões como a Europeia e até a humanidade estarem a deslizar soluções diferentes das recentes, por vezes com o perigo de descambar para ditaduras. O grupo Bilberberg não deixa dúvidas dessa intenção.

E o que é grave é que de uma forma geral, as ditaduras iniciam com o aplauso de grande parte do povo que anseia por um salvador que as tire da crise. As pessoas vão aceitando tudo até que acabam por se saturar e o fim, passado mais tempo do que o desejado, acaba por ser um acto violento de uma minoria ainda não adormecida, ou recentemente acordada, que acha que não se pode aturar mais tirania. Mas o processo repete-se por outras formas.

O movimento sinusoidal é uma maldição, não se está sempre na amena primavera e temos que suportar o frio do inverno e o calor do verão!!!
Mas no nosso momento presente estamos a sair da frigidez do inverno, da crise, e é desejável que nos aproximemos esperançosamente da primavera. Entretanto, convém estar atentos e não fazer como a rã que foi cozida. Elogiar as boas medidas e acções e criticar o que não nos pareça bem.

Desejo que seja dada a Portugal o melhor, à altura dos mais altos pontos da nossa história.

Abraço
João