Transcrição de artigo:
A dúvida razoável
Correio da Manhã. 06-06-2011. 0h30. Por: José Rodrigues, editor de Política/Economia
José Sócrates sai de cena ao fim de seis anos, pela força do voto dos portugueses, que recusaram dar uma nova oportunidade ao líder que conduziu o País para a quase bancarrota, preferindo apostar na mudança personificada por Pedro Passos Coelho. Mas a escolha não exclui uma dúvida razoável: será ele o homem certo, capaz de resgatar o País da profunda crise em que se encontra?
Só o tempo o dirá, mas para já há uma certeza: o mais difícil está para vir. Na verdade, a tarefa do novo Governo (previsivelmente de coligação PSD/CDS) é enorme, pois não basta aplicar as medidas draconianas impostas pela troika, honrando o compromisso assumido pelo Estado português, é preciso ir mais longe, e pôr Portugal a crescer.
Exige-se, para já, rigor nas contas e criatividade nas estratégias, e uma atenção particular ao problema do desemprego, que assume proporções cada vez mais dramáticas. Sob o "espartilho" da troika, o novo Governo não terá margem para errar, e Pedro Passos Coelho nem sequer poderá contar com a ‘lua-de-mel' dos recém-eleitos.
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segunda-feira, 6 de junho de 2011
Sem Margem para Erro
Publicada por A. João Soares à(s) 15:25
Etiquetas: governar, rigor, sentido de responsabilidade
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