O título parece pouco sério, mas vem confirmar o que ficou escrito em «O amigo António à caça de insólitos». Até parece que Sócrates leu o artigo, meditou e, na sua perspicácia, persistência e espírito de luta, aproveitou a ideia e, no primeiro momento oportuno, expressou a sua posição, como se vê na notícia "Portugueses exprimiram com clareza o que queriam", de que se transcrevem duas frases, muito sintomáticas e com visão de futuro.
«O primeiro-ministro felicitou todos os candidatos às eleições presidenciais e abordou os resultados. "Os portugueses falaram e exprimiram com clareza o que queriam. É legítimo dizer que os portugueses optaram por não mudar. Optaram pela CONTINUIDADE E ESTABILIDADE política. Esta tem sido a regra em presidenciais", referiu.
Sócrates garantiu depois toda a sua disponibilidade e do Governo "para assegurar uma leal cooperação com o Presidente da República agora eleito". "É isso que os portugueses esperam", acrescentou.»
E digam lá se o homem não está com garra de continuar no lugar!!! E os seus adversários como irão reagir??? Estejamos atentos às manobras que os jogadores farão sobre a pobre relva que não pára de ser pisada pelos atletas dos vários clubes.
Imagem da Net
Belles toujours
Há 41 minutos
4 comentários:
Caro João,
Já hoje apelidei Sócrates de maior vencedor de todos os perdedores.
E mantenho a ideia - ele conseguiu tudo o que queria.
Mas os tempos que aí vêm vão ser conturbados.
Cavaco, num segundo mandato, com as más memórias que tem de Soares e Sampaio, vai ser um osso duro de roer.
Abraço
Caro Pedro Coimbra,
A sua frase «Cavaco, num segundo mandato, com as más memórias que tem de Soares e Sampaio, vai ser um osso duro de roer» traduz uma ideia muito corrente que me desgosta.
Durante a pré-campanha e campanha eleitoral, coloquei no blog desafios à meditação sobre o voto. Em conversas e e-mails pedi a cavaquistas que me dessem argumentos convincentes para votar no actual PR. A quase totalidade foi essa de que, embora no primeiro mandato não tivesse tomado posições corajosas e frontais, para não desagradar a qualquer quadrante, como aconteceu com a comunicação ao País por ocasião da promulgação da lei do casamento entre homossexuais, ele no segundo mandato irá mostrar o que vale. Há portanto uma aceitação de um estágio menos activo e definido.
Trata-se de uma fraqueza humana de que os portugueses são as maiores vítimas, porque se resume em que o primeiro mandato não é muito mais do que uma campanha eleitoral prolongada para a reeleição e só na segunda se obterá dividendo de ter um PR durante 10 anos, em que os primeiros cinco possam ser pouco mais do que nulos.
Para fazer face a este aproveitamento de apenas 50 por cento e conseguir um benefício total pata o País de toda a hospedagem em Belém, seria conveniente que na próxima revisão constitucional se desse ao PR um mandado de 10 anos não renovável, podendo voltar a candidatar-se, depois de dez anos de intervalo. Assim deixava de haver metade do tempo a trabalhar para seu benefício pessoal adiando o País.
Por outro lado, o sistema actual, permite criar hábitos de comodidade no primeiro mandato que nem sempre são fáceis de remover, principalmente em pessoas pouco corajosas ou demasiado prudentes, com tabus, receios de ser mal visto, de poder enganar-se ou errar, etc.
Um abraço
João
Só imagens
Estes pseudo-socialistas satânico-maçónicos, quando se sentirem incomodados com o residente de Belém, são capazes de tudo!
E o povo saberá então o que fazer, pagar com a mesma moeda, os constantes assaltos que tem sofrido desde 1908! (com as devidas ressalvas durante um período de quase 40 anos em que alguém sério meteu ordem na casa)
Caro Paulo Lopes,
Oxalá Cavaco Silva tenha vontade e coragem de usar todos os meios à disposição do seu cargo e dele como cidadão, para imprimir a mudança que todos desejam e romper com a continuidade da bagunça, do despesismo, da corrupção e do enriquecimento ilícito já há anos referida pelo eng João Cravinho (PS) e que lhe valeu ter de aceitar um tacho no estrangeiro; é preciso extinguir muitas fundações e instituições e passar a controlar com rigor as que restarem, com vista ao interesse de Portugal e não dos «boys» que delas vivem.
A dívida soberana, mais do que sucessivas viagens ao estrangeiro, precisa de controlo das despesas do Estado que devem ser decididas tendo em conta a sua necessidade para bem dos portugueses e os efeitos esperados, para o futuro de Portugal.
É preciso que volte a haver «alguém sério meta ordem na casa». E Portugal não pode esperar muito tempo pela vinda de um Messias.
Abraço
João
Saúde e Alimentação
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