O ministro prepotente, reputado competente, mas insensível às necessidades da população doente argumentava ser preciso as pessoas compreenderem as reformas propostas, após a douta análise da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação de Urgências (CTAPRU), cujo relatório estranhamente, parece ter um erro por ter havido de troca dos pés pelas mãos, o que em assunto da Saúde parece muito grave!
O ministro não tem tido coragem de um diálogo prévio e preparatório com os autarcas e sectores representativos das bases populacionais, talvez por não ter a certeza de conseguir argumentos demonstrativos da bondade (para a população) das suas soluções economicistas. Segundo ele, a mensagem de reforço da qualidade, da equidade e da segurança é a única mensagem que deve ser transmitida com perseverança. Mas ele não a transmitiu. O povo não foi informado e esclarecido. Efectivamente, parece que SAP a SAP o ministro da Saúde nos vai roubando a interioridade. Parece que urgência a urgência, maternidade a maternidade, Correia de Campos vai transformando este país numa faixa estreita de gente amontoada junto ao litoral.
O ministro tem a reputação de ser uma das pessoas tecnicamente mais bem qualificadas no país em matéria de gestão da saúde. Há um ditado «cria fama e põe-te a dormir». Na realidade, nem sempre a competência técnica
Mas, depois de tanta arrogância e prepotência, na «venda da verdade absoluta», de repente a palavra "diálogo" passou a ser proferida com insistência pelo ministro da Saúde, por incumbência do PM, Correia de Campos, o homem que há poucos dias garantia não dialogar com populações em protesto nas ruas, foi mandatado por José Sócrates para apaziguar os ânimos das populações exasperadas, um pouco por todo o País, com o encerramento de 15 urgências hospitalares de norte a sul, enalteceu ontem as virtudes do diálogo numa visita-relâmpago ao hospital distrital do Montijo - um dos concelhos (de maioria PS) onde o descontentamento tem sido maior. Para vários deputados e dirigentes federativos socialistas, o diálogo devia até ter começado mais cedo. Mesmo o líder distrital do PS/Porto - para quem "por princípio, o Governo PS tem sempre razão" - não esconde uma visão crítica. "O ministro da Saúde podia ter sido mais célere a resolver os problemas e a tomar decisões políticas".
Além de todo este imbróglio, o Sr ministro deu-se ao luxo de dizer uma gracinha de mau gosto a propósito dos mortos em acidentes rodoviários. Por anedota semelhante relativa ao alumínio na água utilizada pela hemodiálise no hospital de Évora foi demitido há cerca de 10 anos o ministro do Ambiente. E agora, este? Quanto mais tempo continua a impor aos doentes de Portugal a sua prepotência arrogante? Há quem pense que o primeiro-ministro não encontra nas hostes do PS pessoa menos má, para este cargo!
é acompanhada pelo perfil político necessário para o exercício de uma função de Governo.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
SAÚDE. PODER APARENTE, RUINA IMINENTE
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