Qualquer crítica, para ser credível, deve ser honesta, no sentido de isenção e imparcialidade, sem se deixar pressionar por interesses pessoais, de partido, de religião, de nacionalidade ou de etnia. Não é fácil obter estas condições e, por isso, não podemos aceitar, sem um filtro pessoal, aquilo que ouvimos ou lemos. Há muita gente com uma visão demasiado pessoalizada que procura impor a sua opinião, contra tudo e todos.
Embora a voz do povo deva ser emitida sem amarras, surgem pessoas que reiteram incansavelmente acusações a Bush e à América, como se viessem apenas daí os maiores males que mais nos preocupam e, pelo contrário, ficam abespinhados sempre que surge uma crítica a actos menos ponderados dos nossos governantes, aqueles que juraram «cumprir com lealdade as funções que lhes são confiadas», atribuem os males do País à população por tê-los eleito. Toda a crítica, nas condições atrás referidas, são válidas principalmente se contiverem de forma implícita ou explicita, uma indicação de um melhor rumo a dar à gestão do assunto focado. A crítica construtiva constitui, assim, uma ajuda a quem exerce o pesado encargo da governação a qualquer nível.
E, embora o povo, em geral, se apresente pouco esclarecido, já aparecem pessoas a mostrar que raciocinam pela própria cabeça e não seguem cegamente os ditames dos respectivos partidos ou de outras instituições. A provar esta evolução que vem confirmar posições já tomadas nestas páginas, encontrei em dois jornais de hoje, 20 de Fevereiro, os seguintes títulos (Links):
- Cresce contestação no PS ao ministro da Saúde,
- Vila Pouca de Aguiar até já pediu ajuda ao Rei da Noruega,
- Idosos recorrem cada vez mais à ajuda da Provedoria de Justiça,
- Autarcas em colisão com o ministro da Saúde,
- Docente critica "destruição" do SNS,
El País
Há 2 horas
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