Abra o vídeo e recorde-se do ditado «quem vê caras não vê corações». Jorge Pais de Sousa apresentou em Coimbra um livro que resultou do estudo das origens das ditaduras de Mussolini, Franco, Hitler e Salazar, as quais o levaram a concluir que "O estado de exceção e o estado de emergência económica justificaram, muitas vezes, o fim da ordem democrática e do estado de direito".
Já o artigo A manipulação de um Estado de Direito, aqui publicado dava sinais de perigos preocupantes. Tais perigos foram também objecto de receios, pela lógica da evolução real, no post Sociedade exige ordem, disciplina, respeito, o que impõe cuidados do Poder e dos cidadãos para evitar a fuga de situações equilibradas para extremos intoleráveis que terminam normalmente com actos dramáticos com perda de vidas e de património.
Há quem suspeite que actualmente a ditadura, mais do que do poder interno poderá vir do poder continental ou mesmo mundial pela mão dos que controlam as agências de «rating», as altas instituições de controlo financeiro e os circuitos do mercado fiduciário. É imperioso estar atento à eventual aparição de desvios mórbidos e corrigir em estado precoce os que forem detectados.
3 comentários:
A sua máxima sempre foi: quanto pior , melhor!
Abraço do Zé
Caro Zé Povinho
Tenho dúvidas que utilizem «máxima», porque isso implicaria terem uma finalidade (objectivo) a atingir e uma estratégia (rumo) a seguir, mas não parece terem isso e nem sequer param para pensar, e muito menos para ter uma organização bem planeada e programada com regras bem definidas. Pretendem enriquecer depressa, muito e por qualquer forma. Quando aos destinos do país andam a boiar ao sabor de ondas, ventos e marés, oscilando, avançando e recuando. Ora «garantem» e «asseguram» ora se contradizem e confessam, por exemplo, ter sido surpreendidos com o aumento do desemprego, etc.
O país faz o papel de bola colorida nas mãos de crianças irrequietas que gostam de se mostrar, de aparecer o máximo de vezes sem se importar de ter pudor para evitar evidenciar os seus tiques e manias.
Abraço
João
Mais uma achega sobre comparação:
Marques Mendes: "comparar Passos Coelho a Salazar é ridículo"
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