Duque de Bragança defende a responsabilização dos políticos por má gestão
O pretendente ao trono português, Duarte Pio de Bragança, defende que os políticos sejam responsabilizados por má gestão quando tenha havido má fé ou obtenção de benefícios e admite que a actual situação de Portugal deve ser alvo de análise.
"É preciso moralizar a classe política. Como em qualquer profissão ou actividade, os políticos devem ser responsabilizados", disse à Lusa Duarte Pio de Bragança.
"Não podem ser perdoadas as práticas de má gestão quando foram praticadas com má fé e para obter benefícios", sublinhou o chefe da casa real portuguesa, dando como exemplo "grandes fortunas que abençoaram inexplicavelmente famílias de alguns políticos".
Questionado sobre a possibilidade de ser aberto um inquérito parlamentar para apurar responsabilidades sobre a actual situação económica do país - como aconteceu na Irlanda - Duarte Pio admitiu ser necessário fazer uma análise.
"Quando uma situação corre mal, é necessário fazer uma análise para perceber o que aconteceu e para que não se repita no futuro. Esta situação não é diferente", concluiu.
A crise financeira já foi alvo de investigações em dois países europeus - Islândia e Irlanda - e nos Estados Unidos, sendo que o Reino Unido decidiu investigar também as respostas da própria Comissão Europeia à crise.
Transcrição do post de Pedro Quartin Graça no Blogue Estado Sentido em 7-11-2011
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2 comentários:
Caríssimo João,
Que pena estarmos em República... Os Monarcas ao menos eram e são preparados para dirigir os seus Países!
Cada vez mais entendo que se deveria fazer um referendo sobre o assunto, pois Democracia pode existir também em Monarquias!
E os Países da Europa mais desenvolvidos passam por isso mesmo!
Um abraço amigo.
Caro Luís,
Segundo um e-mail que anda a circular as monarquias nem são caras aos contribuintes, pois a nossa presidência gasta mais do que algumas casas reais europeias em países mais ricos, com mais população e maiores territórios.
A monarquia, tendo sido transformadas em ditaduras a prazo de 4 anos, dão aso a que muitos políticos pensem «tenho que enriquecer depressa antes que a oportunidade acabe» E entretanto vão fazendo favores a universidades para obterem graus académicos e a grandes empresas para encontrar ali um bom lar para a velhice.
Abraço
João
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