sexta-feira, 8 de julho de 2011

A crise obriga a gerir melhor

Nos momentos de dificuldade é indispensável que se defina o que é essencial e se distinga daquilo que é acessório, dispensável. Há que Pensar antes de decidir e há que reduzir as despesas com racionalidae, incluindo decisões como as referidas em Marques Mendes apresenta lista com dezenas de institutos públicos que podem ser extintos

Agora aparece a notícia de que a Califórnia já “cortou” 3.800 viaturas da administração para poupar dinheiro. Este é um bom exemplo que vem do País considerado o mais rico do mundo, o mais evoluído, poderoso e influente.

Oxalá os nossos governantes olhem com atenção para os bons exemplos que chegam de países modernos e, com ponderação, mas sem burocracias emperrantes, tomem as boas decisões para pararmos a decadência em que estamos a ser arrastados para o abismo.

Imagem do Google

2 comentários:

Zé Povinho disse...

Eles não estão dispostos a reduzir nesses luxos e mordomias, atirando sempre para canto dizendo que as poupanças nesses items são mínimas.
Abraço do Zé

A. João Soares disse...

Caro Zé Povinho,

Quanto menos inteligentes e reflexivas são as pessoas mais se arrimam em hábitos e repetem os comportamentos de ontem, sem avaliarem se são os mais correctos e sem procurarem descortinar as consequências.

Vai sendo hábito, mesmo vício, os políticos gastarem o dinheiro público, por capricho sem fazer contas e sem sentirem respeito e responsabilidade pela propriedade alheia, colectiva. Para fazer face a tais despesas em proveito da sua vaidade e ambição e da dos seus amigos, vão buscar mais suor e sangue aos contribuintes que quase só trabalham para suportar a máquina gastadora e perdulária do Estado.

E este esquema instalado, qual toxicodependência, não se altera pela mão daqueles que dela beneficiam. Terá que ser o povo a unir-se, a organizar-se para os retirar do poder e criar um sistema mais justo, mais ético. Foi assim que nasceram as democracias. Mas estas já degeneraram e são o que se vê. Há o perigo de, depois de uma revolução, as coisas voltarem ao mesmo. Recordemos o que se passou depois do 25 de Abril de dos ideais dos seus actores. Já há muita gente que diz que, contabilizando os prós e contras, já estamos piores do que no tempo da «ditadura».

O povo tem que reagir, de forma sistemática e persistente, sem se contentar com pequenos êxitos. Tem que ser observador atento e justiceiro impoluto, sem abrir buracos à tesoura nas folhas dos processos.

Abraço
João