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sábado, 9 de julho de 2011
Assassínio económico de um país
Publicada por A. João Soares à(s) 07:07
Etiquetas: crise financeira, terrorismo
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4 comentários:
Tudo isto é evidente e eles tem conseguido os seus planos de manobrar o mundo como entendem.
Será que assim ira continuar...?
Os povos e as nações começam a acordar e eles agora lutam já com ameaças bem definidas na comunidade europeia.
Agarram os países pequenos e apertam-nos. A Europa tem de acordar e não podem dividi-la para a enfraquecer.
Caro Luís Coelho,
O seu comentário faz pensar na actual situação da Europa, que muitos dizem estar em decadência.
Realmente, nas realidades do Planeta, tudo evolui de forma sinusoidal, com subidas e descidas.
Neste momento estamos em baixo e será preciso não cometer erros na defesa do futuro do Continente. Mas não se vislumbram políticos com competência e dedicação à causa colectiva em grau que garanta um futuro saudável para os europeus.
No princípio da história o poder estava na Ásia, com a China, e o seu Império do Meio a ditar as modas.
Entretanto na Europa, os gregos e os romanos atingiram um grau de cultura que impulsionou toda a Europa, mesmo depois da queda do Império Romano.
Há seis séculos a Europa, seguindo os descobrimentos dos portugueses, iniciou a primeira globalização, com o aspecto negativo dado à colonização que em vez de difundir a cultura e a religião se dedicou à exploração das riquezas locais.
Da colonização nasceu no fim do século XVIII na América aquele Estado que viria a tornar-se na maior potência económica e militar do Mundo. A Europa iniciou o seu declínio, que não soube gerir de forma a recuperar a grandeza de outrora, e que pecou com as desmedidas ambições napoleónicas e mais tarde com duas guerras mundiais fruto de ambições e rivalidades entre a Alemanha e a França e, por outro lado a insular Grã-Bretanha.
Terminada a II GM, houve na Europa quem pensasse e bem que a união seria a forma de evitar o colapso, mas não houve aberta adesão e comunhão numa estratégia de futuro, e o mais grave é que não surgiu uma estratégia definida com inteligência que fizesse convergir todas as energias e recursos para um futuro comum de desenvolvimento e bem-estar para os europeus. Os políticos continuaram a olhar para o seu umbigo e a tentar explorar os mais pequenos em beneficio imediato dos grandes. A decadência tem continuado por falta de uma política coerente com um objectivo bem definido e aceite por todos.
Entretanto, depois de muitos abusos em que exauriu os seus recursos, também a América está perante a sua queda, ao mesmo tempo que se levantam os Estados Emergentes em que a China, a Índia e o Brasil se preparam para desempenhar os principais papeis.
Nestas condições, a Europa tem que gerir com muita prudência e determinação a sua marcha pela sobrevivência, definindo claramente e com realismo aquilo que pretende ser na nova ambiência internacional, sem complexos de qualquer espécie, mas com a preocupação de acertar em todas as suas decisões e gerir com prudência as suas relações com os gestores multinacionais do sistema financeiro, tendo sempre presente os próprios interesses de longo prazo. Há que parar de olhar para o próprio umbigo com arrogância e arrogância despropositadas.
Caro Luís, precisamos de políticos dedicados à causa pública que usem de competência, boa intenção e sem obedecerem à partidocracia que, erradamente, sucedeu á Democracia.
Um abraço e bom fim-de-semana
João
O filme "Inside job" é esclarecedor, e recomenda-se a todos.
Cumps
Caro Guardião,
A liberdade e a Paz não são gratuitas. A ambição de poder e de riqueza, encontram sem forma de conquistar mais com assassinos económicos, com chacais ou com militares. Mesmo que com isso desfaçam todos os seus próprios recursos e arrisquem o seu futuro como super-potência.
Veja mudanças geográficas do poder mundial.
Um abraço
João
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