Depois das palavras de Paulo Morais acerca de «eventuais» irregularidades na gestão autárquica depara-se com a notícia Politécnico do Porto pagou ilegalmente a assessor em que consta que o Tribunal de contas, após auditoria ao Instituto Politécnico do Porto - Serviços Centrais, revelou despesas e pagamentos ilegais, entre 2007 e 2009, a um assessor do presidente, no valor global de 146.500,54 euros.
Foi ainda revelado que o instituto celebrou contratos respeitantes a trabalhos a mais, "por erros e omissões de projectos adquiridos pelo instituto, sem que este averiguasse a responsabilidade dos projectistas", além de outros desmazelos ou incúrias.
Perante estes factos reveladores de que de entidades que deviam servir de modelo, vêem os piores exemplos de podridão moral, só podemos concluir que a sociedade nacional está em profunda crise de ética e civismo, o que exige uma acção persistente e muito eficaz das autoridades, da Administração Pública e da Justiça, e um esforço conjugado de todos os portugueses para corrigir desvios cívicos, a começar pela denúncia de qualquer irregularidade de que se tenha conhecimento e de que possa resultar prejuízo para Portugal.
Temos que sair do nível de «lixo» em que estamos classificados.
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
Má gestão, maus exemplos
Publicada por A. João Soares à(s) 11:51
Etiquetas: dinheiro público, gestão
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