No seu artigo Um deserto de ideias, José Leite Pereira resume os debates dos candidatos a PR na seguinte passagem:
«O início dos debates presidenciais veio confirmar as piores perspectivas: nenhum dos candidatos tem garra para motivar o eleitorado e o que se pode esperar é, infelizmente, uma enorme abstenção, condizente com o deserto de ideias que é oferecido aos eleitores. O que os eleitores querem saber é o que os espera, mas os candidatos pouco ou nada lhe podem dizer porque nada disso depende da função a que se candidatam e porque nenhum deles é capaz de um golpe de asa mobilizador.»
Parece, porém, que se tal deserto de ideias levar à abstenção, estaremos perante uma péssima imagem do exercício do direito de cidadania democrática, por ser interpretada como apatia, desinteresse e comodismo de não ir às urnas. No caso de se discordar de cada um dos candidatos, será mais lógico optar pelo VOTO BRANCO, que significa participação cívica nas eleições, com a ideia de que nenhum candidato serve os interesses do povo, nenhum merece ser escolhido. Não deve votar-se no «menos mau» mas apenas naquele que for bom e, se houver mais do que um bom, votar no melhor deles.
Se, como se depreende do artigo, as funções definidas na Constituição não permitem ao PR influenciar a vida do País e impedir crises graves, então qualquer português serve, mesmo que seja um arrumador de carros de um qualquer parque de estacionamento. Há, pois, que dar ao PR responsabilidades e poderes, em benefício da gestão do País, que justifiquem os custos que a sua existência representa para os contribuintes. Para esse efeito, convém que se altere a Constituição de forma profunda e cabal para Bem da Nação.
Imagem da Net
Sócrates de novo
Há 1 hora
1 comentário:
Melhor mesmo é moeda ao ar.
Bom Natal
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