«Tudo isto existe, tudo isto é triste», tudo isto são excepções. A excepção criada pelos Açores, de forma camuflada, ao dar compensações aos funcionários públicos para não serem afectados pelo corte de 5% no salário a nível nacional, leva-nos a pensar que a unidade do País é uma ficção. Isso é sentido por boa gente ligada ao Governo, como se vê pelos artigos de que se seguem os links : César vs Sócrates, Socialistas criticam falta de solidariedade dos Açores, Governo não tem poder para travar subsídio aos funcionários públicos dos Açores, Sócrates pressiona posição do Tribunal Constitucional, Sócrates demarca-se de Carlos César nas compensações.
Numa conversa de café, ouvi: o que eles precisam é que se lhes imponha a independência já, mas com a condição de, posteriormente, não se lhes dar o apoio que tem sido dado a Timor. Quem sabe organizar petições organize já uma para que o assunto seja debatido no Parlamento. Onde está a unidade do Estado, a autoridade do Poder Central sobre todo o País? É certo que a independência contraria a actual Constituição, mas que se altere esta, de acordo com as realidades e a vontade dos Açores.
A excepção até pode estar coberta pela lei feita pelos políticos competentíssimos que temos tido. Mas não cheira nada bem.
Imagem da Net
sábado, 11 de dezembro de 2010
Tudo isto são excepções…
Publicada por A. João Soares à(s) 18:34
Etiquetas: equidade, interesse nacional, justiça social
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário