O Dr. Carvalho da Silva, Secretário-geral da CGTP, disse que Ano Europeu contra a Pobreza foi um "falhanço total" porque levou a sério o título da campanha (desculpe a ironia). O falhanço não foi assim tão total, pois apenas se traduz numa palavra trocada. O Ano Europeu não foi CONTRA a pobreza, como prometia, mas, sim, PELA pobreza, pois ela aumentou escandalosamente nos seus efectivos. Hoje há muito mais pobres do que havia antes.
E há quem diga, com humor negro, que o Governo Português vai ganhar o prémio Nobel, dentro em breve, por a pobreza reduzir drasticamente, por muitos dos pobres existentes morrerem à fome e por falta de cuidados de saúde.
Seria uma boa anedota se não fosse trágico!!!
Imagem da Net
DELITO há dez anos
Há 12 minutos
2 comentários:
Concordo perfeitamente, este não é o Ano Europeu contra a pobreza, este é de facto o ano pela pobreza!
Aínda irá piorar, as pequenas empresas que aínda não fecharam, vão fechar no decorrer de 2011.
Há dias uma senhora proprietária de uma papelaria me dizia, "já despedi a empregada e agora vou fechar o negócio!"
Motivo? O mesmo de tantos outros, "não estou para andar a trabalhar para ladrões, ser saqueada pelo fisco, e como tal vou saltar fora do barco, enquanto não estou no fundo..."
Acho que está tudo dito, mais uma pequena empresa que fechou, pelo menos mais dois desempregados.
Bj
Sãozita
Amiga Sãozita,
João César das Neves diz que «o único grande defeito do País está na mediocridade das elites», mas parece que a mesma doença está a afectar outros países e a UE está em vias de grandes transformações, não sendo de pôr de lado se não será o início do seu fim. Tudo o que começa acaba.
Mas, realmente, os nossos políticos andam de olhos e ouvidos fechados e não se apercebem dos muitos sinais de alarme que vêm do povo. O descontentamento está a aumentar de forma assustadora. Como dizia Mao Tse Tung, quando a seara está seca, basta um fósforo para atear um incêndio de enormes proporções.
o fósforo poderá aparecer m´no fim de Janeiro quando as famílias virem com mais clareza que os salários sã insuficientes para os impostos e o encarecimento de bens essenciais.
Precisamos de serenidade para raciocinarmos correctamente a fim de gerirmos a nossa vida privada.
Beijos
João
Do Miradouro
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