A notícia do PÚBLICO Julgado por roubar um champô e uma embalagem de polvo merece ser lida e reflectida.
Que ideia ficamos a fazer do conceito de JUSTIÇA? Julga-se quem furta o valor de 25,66€, mas os responsáveis por gestão danosa do dinheiro público e da criação de défices dramáticos ficam impunes, tal como gestores de grandes empresas que não pagaram milhares ao fisco e à segurança social. Vieram a público recentemente notícias de que a própria empresa vítima deste furto devia milhares de euros ao fisco.
Retiro do texto da notícia o seguinte:
«Os artigos tinham o valor de 25,66 euros e o segurança recuperou-os mas a cadeia de supermercados não desistiu de queixa, obrigando o Ministério Público a avançar com uma acusação, já que se trata de um crime semipúblico.
“É mais um daqueles milhentos casos ridículos que entopem os tribunais”, observou o advogado Pedro Miguel Branco, que defende o arguido, relacionando este caso com as “bagatelas penais” que “entopem os tribunais”, disse, citado pela Lusa.»
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Frases de 2024 (30)
Há 3 horas
2 comentários:
Boa, finalmente um acto de coerencia, roubou vai preso, essa história do não pagamento de impostos, ou atraso de meses aos fornecedores pela grande companhia nem é crime.
Crime é o pobre roubar para comer, o pobre aliáz nem direito ao ar que respira deveria ter direito, as companhias de distribuição ainda deviam ter direito a um prémio ao fim de cada ano, não são eles afinal os grandes empregadores?
Cada pobre que ousar não levar lá à tasca destes dotados de inteligencia os ultimos centimos deveria ser condenado a trabalhos forçados, é um crime de lesa pátria não contribuir para as grandes empresas de distribuição deste país "ou será da Holanda" bem já me perdi peço desculpa.
Caro Campista Selvagem,
Aprecio a sua ironia,Pobre é para abater. Mas depois os ricos ficam sem terem quem explorar quem os sirva, quem lhes prepare os banquetes.
A Justiça deve ser justa deve agir pela justiça.
Aconselho oa leitura do comentário que acabo de colocar no post anterior.
Abraço
João
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