À oposição não se pode exigir decisões concretas que estão acima das suas responsabilidades, mas é óptimo que apresente análises da situação, ideias alternativas de soluções para os problemas do país. Agora, Seguro promete atacar enriquecimento ilícito, combater a corrupção, sancione acréscimos patrimoniais injustificados e, para isso adoptar um Código de Ética.
Curiosamente, já há muitos anos o engenheiro João Cravinho apontara para tais soluções, mas foi desviado e forçado a desistir da ideia. Quanto a códigos, já aqui foram sugeridos, sem grande efeito por falta de vontade dos detentores dói poder: Cito dois textos: Código ou compromisso alargado e duradouro e Código de conduta.
É louvável a intenção de Seguro e desejável que consiga apresentar propostas legislativas práticas e eficazes e obter a sua aprovação e efectivação. Só haverá vantagem em moralizar a actividade política, focando-a no objectivo de gerir o bem-estar da população, de restaurar o orgulho de ser português.
Foto de arquivo
O regresso de Seguro
Há 41 minutos
4 comentários:
Vamos ver se isso se concretiza e se os corruptos não passam entre os pingos da chuva, ou melhor, nas entrelinhas da Lei, ficando impunes.
Cumps
Caríssimo Amigo João,
Falar é fácil e já vários responsáveis falaram deste tema, mas... quais foram os resultados? Infelizmente quem dita as leis não anda para a frente por não lhes convir! Na maioria são advogados e ... basta!!! Espero que desta vez algo aconteça!
Um abraço amigo e solidário.
Caro Guardião,
O seu receio é lógico e, se atendermos à experiência de quatro décadas, a nossa perspectiva será: ou não haverá lei ou, se houver, terá umas entrelinhas tão largas como uma moderna avenida ou auto-estrada.
Eles sabem as linhas com se cosem e não fazem a «asneira» de matar a galinha dos ovos de ouro.
Um abraço
João
Caro Luís,
Para não repetir o comentário anterior que se ajusta ao que dizes, vou referir-me ao facto de a maioria dos deputados serem da área do direito.
Na China, como o grande problema resulta das inundações devidas à frequente subida dos caudais dos grande rios que descem das montanhas do interior para o litoral Leste, a maioria dos políticos e decisores do governo são engenheiros hidráulicos. Cá, como o crime impera, aqueles que têm estudos de direito (muitos não conseguem sobreviver como advogados), enveredaram pela carreira dos «boys», e por aí chegam aos mais altos cargos da velha máquina do Estado. Não vou aqui referir nomes, mas os mais recentes talvez sejam o do caso dos gravadores dos jornalistas e o da herdeira do Feteira.
Eles sabem preparar as leis para poderem navegar sem se salpicarem com as ondas do mar revolto e acabarem por chegar a bom porto, isto é, ao topo do Poder.
Um abraço
João
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